14 crianças entre três e quatro anos, de uma creche na Carolina do Sul (EUA), foram instruídas a empurrar, puxar e bater uma na outra
No estado norte-americano da Carolina do Sul, duas professoras de uma creche estão enfrentando acusações de instruir crianças de três e quatro anos sob seus cuidados a brigarem entre si e "permitirem que a violência continuasse sem correção", informou a polícia local.
Por conta disso, na última quinta-feira, 9, as funcionárias da creche Kids Unlimited of Prosperity: Ericka Jones, de 27 anos, e Serena Caldwell, de 56, se entregaram às autoridades após emissão dos mandados de prisão, relatou o Gabinete do Xerife do Condado de Newberry.
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Segundo o NY Post, as duas mulheres são acusadas de contribuir para delinquência de menores e conduta ilegal com crianças. Sendo assim, Jones enfrenta 14 acusações de cada natureza, quanto Caldwell enfrenta 15.
Em um comunicado emitido à mídia, o dono da creche, John David Dawkins, informou que as duas professoras foram "demitidas imediatamente" após câmeras de segurança flagrarem seus comportamentos. Assim, a equipe da escola infantil notificou imediatamente o Departamento de Serviços Sociais da Carolina do Sul e o Departamento do Xerife do Condado de Newberry.
Em entrevista à WLTX, o xerife Lee Foster informou que a creche cooperou totalmente na investigação. Segundo as autoridades, as professoras instruíam as crianças a empurrar, puxar e bater uma na outra.
De acordo com o xerife, Ericka e Serena relataram que começaram com o comportamento após outro professor relatar o "uso da violência para tentar punir uma criança ou fazer outra criança obedecer".
Não tenho ideia do que as duas funcionárias da creche estavam pensando — isso foi apenas um comportamento abominável", continuou Foster. "Eu simplesmente não consigo imaginar por que alguém faria isso."
O xerife ainda informou que 14 crianças, entre três e quatro anos, estavam envolvidas no 'clube da luta' infantil. Apesar de nenhuma delas ter sofrido ferimentos físicos graves, Foster, ainda relatou que não se sabe "quanto dano emocional ou psicológico poderia ter sido causado por isso".
Ainda à rede de televisão, o pai de um estudante, que não quis se identificar, testemunhou que seu filho foi instruído a bater em outra criança inúmeras vezes. Já a mãe de outra vítima disse acreditar que o problema não é sistêmico e que "odiava que essas duas mulheres manchassem o nome desta creche".
"Mas, ao mesmo tempo, estou feliz que tenham sido capturadas e que a Justiça será feita. Mas no final das contas, não há Justiça real, porque como você tira isso da cabeça de uma criança?", questionou. "Você alterou a vida delas".
