Encontrada no Brasil em 2021, a espécie chama atenção pela rigidez e força de combate
Wallacy Ferrari Publicado em 17/10/2022, às 16h27
Diversos predadores da natureza chamam atenção não apenas pela força física, mas por características pouco comuns em seus atributos físicos. Um no entanto, comumente encontrado nas Américas do Norte e Central, surpreendeu a população local do municípiode Presidente Prudente, no interior de São Paulo, ao ser visualizado nas márgens do Rio Santo Anastácio, em 2021.
Recolhido em um acostamento de uma rodovia, o que acreditava ser um animal inofensivo, na verdade, era um dos bichos com uma das maiores forças de ataque já vistos na região; o réptil era uma tartaruga-aligátor, identificada com o nome científico de Macrochelys temminckii, sendo uma das mais agressivas da espécie.
Recolhido por agentes da Polícia Militar Ambiental com muita resistência, foi a a primeira vez que o animal acabou sendo identificado na região do Oeste Paulista, sendo conduzido para análise na sede do órgão. Contudo, sua locomoção certamente não foi feita por conta própria, provavelmente sendo abandonado na cidade, sem rastros do possível dono.
Por se tratar de um animal exótico, que não faz parte da fauna brasileira, o cágado semiaquático sequer poderia ter um dono e, em caso de estar abrigado em algum local brasileiro, deveria estar registrado sob cuidados especiais.
Sendo uma das maiores e mais agressivas tartarugas do mundo, o animal pode pesar até 159 quilos, como informou membros da Polícia Ambiental ao portal de notícias G1 na época do recolhimento. Contudo, sua força de ataque impressiona ainda mais quando comparada a outros famosos e maiores predadores da natureza.
A mordida dela, por exemplo, pode ultrapassar 600 quilos ao prensar algo em suas presas. Em âmbito de comparação, um leão atinge costumeiramente dois terços dessa força, com uma mordida em cerca de 400 quilos. Devido à mandíbula rígida, a tartaruga-aligátor poderia facilmente quebrar ossos humanos.
Sua alimentação, de acordo com a médica veterináriaÉrica Silva Pellosi em entrevista ao G1, é constituída por peixes, lagartos e pequenas aves, tendo a capacidade de desmembrar suas vítimas com suas fortes mordidas. Após exames, o animal foi levado para o Zoológico da Cidade da Criança, onde recebeu cuidados especiais.
