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Notícias / Reino Unido

Justiça britânica rejeita proposta de independência realizada pela Escócia

Justiça negou ao país o direito de realizar segundo referendo sobre separação

por Giovanna Gomes

ggomes@caras.com.br

Publicado em 23/11/2022, às 11h35

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Nicola Sturgeon, a primeira-ministra da Escócia - Getty Images
Nicola Sturgeon, a primeira-ministra da Escócia - Getty Images

O Supremo Tribunal britânico decidiu, nesta quarta-feira, 23, que a Escócia não poderá convocar um novo referendo sobre a sua independência do Reino Unido sem o aval do poder central em Londres. A Inglaterra se recusa a permitir a consulta, argumentando que um referendo como esse já foi realizado no ano de 2014.

Conforme declarou o presidente da mais alta instância jurídica do país, Robert Reed, o poder de decisão está "reservado" ao Parlamento do Reino Unido e, por esse motivo, "o Parlamento escocês não tem capacidade para legislar sobre um referendo de independência".

De acordo com informações da agência de notícias AFP, após a resposta, a primeira-ministra escocesa Nicola Sturgeon declarou estar "decepcionada".

Segundo ela, "uma lei que não permite que a Escócia escolha seu próprio futuro sem o consentimento de Westminster destaca que qualquer noção de que o Reino Unido é uma associação voluntária é um mito e reforça a necessidade" de um referendo sobre autodeterminação.

Votação já tem data

O Partido Nacional Escocês (SNP), liderado por Sturgeon, quer organizar uma consulta popular perguntando se a Escócia deve ser um país independente. A votação está marcada para 19 de outubro de 2023.

Entretanto, a política quer que o referendo seja realizado de forma legal, a fim de evitar um conflito semelhante ao vivido na Espanha em 2017 após consulta realizada na Catalunha.

Assim, há seis semanas, a Lord Advocate Dorothy Bain, que representa legalmente o Executivo escocês, solicitou ao Supremo Tribunal que se pronunciasse sobre a legalidade do projeto.