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Notícias / Ucrânia

Relatório da ONU denuncia mais de 400 execuções de civis na guerra da Ucrânia

O documento mostra que pelo menos 441 civis foram mortos nas duas primeiras semanas do conflito

Redação Publicado em 15/12/2022, às 19h00

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Imagem ilustrativa do exército da Ucrânia - Getty Images
Imagem ilustrativa do exército da Ucrânia - Getty Images

Nesta quinta-feira, 15, o alto comissário das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Volker Turk, divulgou em um relatório da organização sobre os possíveis crimes de guerra cometidos durante a invasão na Ucrânia. Na ocasião, inúmeros civis foram executados pelas tropas de Putin

O escritório de Turk informou, no relatório, que pelo menos 441 civis foram executados no início da invasão, entre 24 de fevereiro e 6 de abril de 2022. Os crimes, segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo, aconteceram em 102 cidades nas proximidades de Kiev, Chernihiv e Sumy.

Os dados, mostrados no Conselho de Direitos Humanos, também revelaram que as vítimas são: 341 homens, 72 mulheres, 20 meninos e 8 meninas. Além disso, o alto comissário afirmou que os estudos podem comprovar crimes de guerra:

Os números reais provavelmente serão consideravelmente maiores, já que estamos trabalhando para comprovar outros 198 assassinatos suspeitos nessas regiões. Há fortes indícios de que as execuções sumárias documentadas no relatório podem constituir crime de guerra de homicídio intencional. 

Detalhes 

Na semana passada, Volker Turk visitou a Ucrânia e deu detalhes de como os assassinatos teriam acontecido, sendo que, em alguns casos, foi comprovado o uso desproporcional da força: 

Em alguns casos, soldadosrussos executaram civis em locais de detenção improvisados. Outros foram sumariamente executados após a tomada de controle pelas forças de segurança, dentro de casas, pátios e [em frente a] portas, mesmo quando a vítima havia demonstrado claramente que não constituía uma ameaça, por exemplo, levantando as mãos".

O escritório da ONU também informou, em nota, que está "analisando 105 supostos assassinatos de civis adicionais".