‘Um Coreano em Minha Vida’, de Elizandra Zanetti sob o pseudônimo de Katherine Laura Leighton, mostra lendas e dialetos da cultura sul coreana
Victória Gearini | @victoriagearini Publicado em 05/08/2021, às 15h35
Lançada no início deste ano pela editora Arcádia, a obra ‘Um Coreano em Minha Vida’, de Elizandra Zanetti, sob o pseudônimo de Katherine Laura Leighton, apresenta elementos da cultura sul coreana e desmistifica, ainda, a mitologia do Ceifador e da Necromancia.
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Neste drama nacional, baseado na mitologia do Ceifador e na Necromancia, a autora apresenta uma história regada a tragédias, perdas, desencontros e seres místicos, partindo de lendas e dialetos da cultura sul coreana.
Em ‘Um Coreano em Minha Vida’, os leitores irão acompanhar a saga de Elleanor, uma jovem paulistana que possui o dom de ver pessoas mortas. Ao mesmo tempo, o livro mostra a trajetória de Park Jae Young, um garoto coreano que acabou de se mudar para o Brasil e está passando por um momento difícil em sua vida.
Os protagonistas se conhecem ainda na infância e, a partir disso, criam uma forte relação. No entanto, tempos depois, o garoto é obrigado a voltar para Seul, capital da Coréia do Sul. Depois de 23 anos, o casal acaba se encontrando, mas novamente o destino tenta afastá-los.
A partir de uma linguagem envolvente e leve, o romance desmistifica aspectos que envolvem a morte, apresentando uma visão mais humanizada sobre este assunto tão temido por muitas pessoas ao redor do mundo.
Estamos acostumados a falar da morte de outra pessoa, algo que parece distante de nós e irreal, como se nunca fosse nos acontecer e, embora este seja o meu real estado, continua tão factível, impossível! Ao menos por enquanto", trecho retirado da página 259 de ‘Um Coreano em Minha Vida’.
Disponível na Amazon em formato Kindle e capa comum, em suma, este livro apresenta importantes lições sobre sentimentos e traumas, ao mesmo tempo que comove os leitores ao retratar as intensas emoções e relações humanas.
