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Notícias / Rússia

Rússia admite equívoco no recrutamento para invasão da Ucrânia

Nesta segunda-feira, 26, governo russo falou sobre o recrutamento para a invasão da Ucrânia

Redação Publicado em 26/09/2022, às 12h53

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Fotografia de Putin em 2022 - Gettyimages
Fotografia de Putin em 2022 - Gettyimages

Nesta segunda-feira, 26, o governo russo, além de afirmar que houve um equívoco ao convocar 300 mil reservistas para reforçarem as frentes russas na invasão da Ucrânia, também alegou que ainda não têm nada definido em relação ao fechamento das fronteiras do país para proibir a fuga dos reservistas recrutados.

Segundo informações do UOL, Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, realizou uma entrevista coletiva declarando que o governo aguarda que "todos os erros sejam corrigidos". Ainda segundo Peskov, "os governadores estão trabalhando ativamente para corrigir a situação", devido os decretos de algumas regiões do país terem sido desrespeitadas.

O porta-voz do governo russo completou informando que ainda não há nada oficial em relação ao fechamento das fronteiras externas do país.

Recrutamento

O atual presidente russo, Vladimir Putin, realizou a mobilização de novos soldados para invasão na Ucrânia nessa última quarta-feira, 21. De acordo com o Ministério da Defesa, cerca de 25 milhões de moradores russos podem ser recrutados ao exército nas regiões sul e leste da Ucrânia.

Milhares de homens estão tentando sair do país após o pronunciamento do presidente russo. As agências de viagem informaram que as passagens para os países próximos da Rússia se esgotaram, e, além disso, uma enorme fila de carros vem se formando na fronteira com a Finlândia.

Um cidadão russo de 45 anos, que preferiu não se identificar, cedeu uma entrevista à agência AFP após chegar na Armênia declarando que não quer ser recrutado para o conflito e acabar morrendo "nessa guerra sem sentido".

Nesse último sábado, 24, para evitar a fuga dos morados do país, Putin assinou um decreto que pode dar até 10 anos de prisão aos russos que abandonarem o serviço militar.