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Notícias / Mundo

Rússia pede para Roger Waters, do Pink Floyd, falar em reunião da ONU

Rússia pede posicionamento de Roger Waters sobre Ucrânia na ONU; embaixador russo defende que "ele tem uma posição"

Éric Moreira sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 08/02/2023, às 11h32

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Roger Waters, ex integrante do Pink Floyd, e Vladimir Putin, atual presidente russo - Getty Images
Roger Waters, ex integrante do Pink Floyd, e Vladimir Putin, atual presidente russo - Getty Images

Nesta quarta-feira, 8, a Rússia solicitou para que Roger Waters, um dos membros fundadores do Pink Floyd, falar sobre a Ucrânia em uma reunião da Organização das Nações Unidas (ONU). De acordo com a Reuters, a reunião é uma entre dezenas de outras conduzidas pelo Conselho de Segurança desde o início da invasão russa ao território ucraniano, em fevereiro de 2022.

A reunião mencionada nesta quarta-feira, 8, no caso, foi solicitada pela própria Rússia a fim de discutir "perspectivas para a solução pacífica da crise em torno da Ucrânia no contexto do aumento do fornecimento de armamentos ocidentais", conforme explica a Rolling Stone Brasil.

No entanto, o convite russo a Roger Watersnão foi bem recebido por diplomatas da ONU: "A diplomacia russa costumava ser séria. Qual o próximo? Mr. Bean?", debochou um integrante anônimo do Conselho de Segurança.

Porém, em resposta, o embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia, teria apenas pedido para os demais "verem o que [Roger Waters] dirá. Ele tem uma posição e você a ouvirá amanhã". Além disso, também fez uma piada, mas que debochava dos outros diplomatas: "Talvez ele cante para nós também."

O embaixador russo Vassily Nebenzia
O embaixador russo Vassily Nebenzia / Crédito: Getty Images

Por que Waters?

Embora pareça inusitado para alguns que a Rússia tenha pedido a um integrante de banda de rock britânica para que se dirigisse à ONU, muito se sabe sobre o posicionamento político de Roger Waters, e o que ele pensa sobre a Guerra da Ucrânia, tendo ele protagonizado diversas polêmicas devido suas falas durante o conflito.

Uma das justificativas dos russos para a decisão, foi a publicação de uma carta aberta do músico à primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, onde se posicionou sobre o fornecimento de armas dos ocidentais aos ucranianos, divulgada em setembro de 2022. Nela, diz que "jogar combustível, na forma de armamento, em um tiroteio... não vai adiantar."