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Notícias / Michelangelo

Sala secreta com esboços de Michelangelo será aberta ao público pela primeira vez

Acredita-se que o artista se escondeu no pequeno local durante dois meses, tentando escapar de uma sentença de morte

Redação Publicado em 31/10/2023, às 18h20

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Esboço encontrado na câmara que Michelangelo teria se escondido - Reprodução /  Ministry of Cultural Heritage and Activities and Tourism
Esboço encontrado na câmara que Michelangelo teria se escondido - Reprodução / Ministry of Cultural Heritage and Activities and Tourism

O artistaMichelangelo Buonarroti é conhecido até os dias atuais como um dos maiores artistas do Renascentismo, com obras que se tornaram um marco na história da arte. Agora, em Florença, uma sala “secreta” que o artista ficou durante um período será oficialmente aberta ao público pela primeira vez.

As paredes da pequena câmara estão desenhadas com rabiscos que, ao que tudo indica, são de Michelangelo. Acredita-se que o artista passou dois meses escondidos na sala secreta sob as Capelas dos Médici, na Basílica de San Lorenzo, em 1530, realizando muitos desenhos.

Nesse período, o mestre da Renascença italiana escapava de uma sentença de morte proferida pelo Papa Clemente VII, durante seu desentendimento com a família Médici, que era muito poderosa na época.

‘Câmara secreta’

O local permaneceu desconhecido até o ano de 1975, quando o então diretor das Capelas Medici, Paolo Dal Poggetto, buscava um local adequado para criar uma nova saída para os museus Bargello. Embaixo de um guarda-roupa, ele encontrou um alçapão, que o levou ao quarto de apenas 10 metros de comprimento e 3 de largura.

As paredes da câmara, segundo o The Guardian, eram usadas para armazenar carvão bruto até 1955, antes de ter sido vedada pelos 20 anos posteriores. Já os esboços foram revelados quando essas paredes foram desmontadas.

A diretora dos Museus Bargello, Paola D'Agostino, afirmou, durante uma visita ao local com a imprensa que ocorreu nesta terça, 31: “Ele desenhou coisas do passado como se estivesse fazendo uma viagem ao passado... era como ter um álbum de suas obras”.