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Notícias / Ataque

Sapopemba: Polícia afirma que o atirador revirou a casa do pai para encontrar arma e munição

Horas após o ataque na Escola Estadual Sapopemba, a Polícia Civil divulgou novas informações sobre o ocorrido

Redação Publicado em 23/10/2023, às 17h19

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Viaturas da polícia permaneceram no local após o ocorrido - Reprodução/Vídeo/X/@brasilurgente
Viaturas da polícia permaneceram no local após o ocorrido - Reprodução/Vídeo/X/@brasilurgente

Na manhã desta segunda-feira, 23, um adolescente abriu fogo em uma escola pública de Sapopemba, na zona leste de São Paulo, matando uma menina e ferindo outras duas. Após investigar o caso, a Polícia Civil afirmou que o atirador revirou a casa do pai para encontrar a arma do crime e munição.

O jovem de 16 anos mora com a mãe, também na zona leste da capital paulista, mas estava na casa do pai, localizada em Santo André, na Grande São Paulo, durante o último final de semana. As autoridades apuraram que durante sua estadia na casa do pai, ele teria pego a arma do crime, um revólver calibre 38 registrado legalmente, e a munição.

Conforme repercutido pelo UOL, o pai do atirador ainda não foi interrogado, mas seu padrasto irá prestar esclarecimentos ainda nesta tarde. As autoridades também irão investigar se o jovem, estudante da Escola Estadual Sapopemba, contou com a ajuda de terceiros. Ele se encontra sob a custódia da polícia.

Ação premeditada

Há seis meses, o adolescente havia registrado um boletim de ocorrência por lesão corporal e agressão. Na época de seu depoimento, ele disse sofrer agressões físicas e verbais de outros alunos. Segundo seus colegas de sala, ele sofria bullying e afirmava “havia semanas” que iria praticar um atentado contra seus agressores. 

Ele brigava muito na escola. Ele avisou há semanas. Ele falava que ia atacar a escola e ninguém fez nada." disse um aluno de 16 anos ao UOL. 

Durante uma coletiva de imprensa, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), declarou ser necessário reavaliar as medidas adotadas pelo governo estadual a fim de evitar futuros ataques em escolas.