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Notícias / Brasil

Em 2020, Roberto Jefferson segurou fuzil e disse lutar 'contra o comunismo, contra a ditadura'

Jefferson foi presto nesta sexta-feira, 13, por suspeita de ataques à democracia

Redação Publicado em 09/05/2020, às 13h14 - Atualizado em 13/08/2021, às 19h09

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O ex-deputado Roberto Jefferson, condenado no Mensalão - Divulgação/Twitter
O ex-deputado Roberto Jefferson, condenado no Mensalão - Divulgação/Twitter

O ex-deputado e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, foi preso nesta sexta-feira, 13, por suspeita de envolvimento com uma milícia digital que promove ataques à democracia. 

A ordem foi emitada por Alexandre de Morares, ministro do STF, através da investigação que analisa os atos que ferem à democracia. Um dos episódios que mostram a atividade de Roberto Jefferson nas redes sociais se deu no dia 9 de maio de 2020. 

Na época, o ex-deputado publicou no Twitter uma foto dele mesmo segurando um fuzil, junto à uma mensagem pedindo para que Jair Bolsonaro demita e substitua os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a Constituição Brasileira, no entanto, não há poder que permita o presidente tomar a medida antidemocrática exigida pelo ex-deputado.

"Estou me preparando para combater o bom combate. Contra o comunismo, contra a ditadura, contra a tirania, contra os traidores, contra os vendilhões da Pátria. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos", escreveu Jefferson. 

Jefferson, que foi um dos condenados no escândalo do Mensalão, certa vez, durante uma transmissão online, acusou o Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de bolar um golpe parlamentar. Jair Bolsonaro assistiu e recomendou a live.

O líder do PTB sugeriu ao presidente: "Bolsonaro, para atender o povo e tomar as rédeas do governo, precisa de duas atitudes inadiáveis: demitir e substituir os 11 ministros do STF, herança maldita. Precisa cassar, agora, todas as concessões de rádio e TV das empresas concessionárias Globo. Se não fizer, cai".