O achado foi feito por um casal que caminhava pela praia em Ilha Comprida, no litoral de São Paulo; entenda!
Redação Publicado em 22/11/2022, às 13h14 - Atualizado às 15h12
Na manhã da última segunda-feira, 21, um casal da cidade de Ilha Comprida, no litoral de São Paulo, se espantou com um achado feito durante uma caminhada pela praia. Isso porque ele parecia muito com o esqueleto de uma mão enorme, muito maior que qualquer medida humanamente possível.
Após a descoberta, Letícia Santiago postou fotos do item no grupo do Facebook de moradores da cidade, e destacou que, apesar de o formato se assimilar muito ao de uma mão humana, o esqueleto não poderia pertencer a uma pessoa, pois seria grande demais para tal. Além das fotos, o casal também gravou e publicou vídeos do artefato, que logo foi tirado da areia e limpo pelos dois.
"Eu e meu namorado, andando pela praia, encontramos essa 'espécie' de mão. Não achamos que pode ser humana por conta do tamanho e quantidades de falanges... Estamos impressionados", escreveu Letícia em publicação do Facebook.
Pensa um trem duro da bexiga. A parte do osso é totalmente diferente do humano. Que bicho é a gente também não sabe, se é um alienígena pior ainda", brincou ainda o casal em um dos vídeos publicados.
Carlos Amâncio, um dos maiores especialistas em osteomontagem — técnica de disposição de ossos de um animal em sua posição original, de forma anatômica — do Brasil, apontou que a descoberta certamente se tratava de uma nadadeira dianteira de tartaruga marinha. "Possivelmente de uma tartaruga-verde (Chelonia mydas). De um animal adulto", destaca, como informado pela UOL.
O fato de os ossos ainda estarem em um 'bom estado' de conservação evidencia a maturidade do exemplar. Animais adultos têm estruturas ósseas mais resistentes que animais jovens. Outro detalhe importante é que os ossos parecem estar fusionados, o que contribuiu para que as estruturas continuem agrupadas. Uma característica de animais adultos", acrescenta o especialista.
As tartarugas-verdes são animais consideravelmente comuns nas costas litorâneas brasileiras, e podem pesar até 317 kg, sendo uma das maiores espécies de tartarugas do mundo.
