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Notícias / Arqueologia

Terremoto no México revelou estátua asteca de cobra sob universidade

A impressionante descoberta arqueológica foi revelada recentemente pela Universidade Nacional Autônoma do México

Ingredi Brunato Publicado em 23/10/2023, às 13h15

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Fotografia do monumento asteca - Divulgação/ INAH
Fotografia do monumento asteca - Divulgação/ INAH

Após o México ser abalado por um terremoto de magnitude 7,9 em 19 de setembro de 2022, uma estátua astecaesculpida há mais de 500 anos foi descoberta embaixo de um prédio da Universidade Nacional Autônoma do México. 

Segundo anunciado em comunicado pelo Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH), a descoberta consiste em uma detalhada cabeça de cobra. Talhada em pedra, a relíquia surpreende por ser multicolorida: ainda é possível ver resquícios de pigmento alaranjado, vermelho, azul, preto e branco decorando as suas escamas. 

Fotografia da escultura / Crédito: Divulgação/ INAH

Vale destacar que o monumento possui dimensões avantajadas, tendo 1,8 metros de comprimento e 1 metro de altura, além de pesar 1,2 toneladas. Ele estava enterrado a menos de 5 metros de profundidade, precisando ser erguido com um guindaste. 

Foi graças à composição do solo onde o artefato esteve enterrado, aliás, que cerca de 80% de suas cores originais teriam se mantido preservadas.

Outro detalhe de relevância é que os pesquisadores não sabem exatamente qual a finalidade da escultura, mas é possível que ela represente Quetzalcoatl, uma divindade cultuada pela civilização asteca que era retratado com cabeça de cobra.

Fotografia da escultura / Crédito: Divulgação/ INAH

Restauração 

O INAH busca realizar a restauração do item histórico desde sua descoberta em 2022, empregando para isso uma equipe de especialistas:

Nosso objetivo é que a cabeça da cobra perca a umidade que acumulou ao longo dos séculos de forma lenta e cuidadosa, para que ela saia dos poros internos da rocha para a sua superfície, pois se o processo for acelerado pode ocorrer perda de cor e até [o surgimento de] fissuras ou cristalizações de sais na pedra", explicou Barajas Rocha, um dos profissionais envolvido na tarefa.