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Notícias / Tubarão

Tubarão mais rápido do mundo encalha em praia de SP

Banhistas encontraram o tubarão-anequim encalhado em praia do litoral de São Paulo

Redação Publicado em 27/09/2022, às 16h10

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Tubarão encontrada na praia no litoral de São Paulo - Divulgação/facebook/Edvan Silva
Tubarão encontrada na praia no litoral de São Paulo - Divulgação/facebook/Edvan Silva

Banhistas da praia do Satélite, em Itanhaém, no litoral de São Paulo, encontraram um tubarão-anequim, conhecido como o mais rápido do mundo, abandonado na areia da praia.

Segundo informações do UOL, logo após os banhistas locais encontrarem o animal, eles ligaram para os agentes do Instituto Biopesca, porém, eles conseguiram colocar o tubarão de volta à água antes que o instituto especializado na preservação de espécies marítimas chegasse ao local.

Tubarão-anequim

Assim que o tubarão que consegue registrar até 80km/h de velocidade foi devolvido ao mar, não foi documentando nenhum movimento dele nas regiões próximas à areia.

Devido o animal ter sido encaminhado rapidamente para a água, não foi possível realizar uma análise mais precisa de quantos anos, peso e altura ele tinha, porém, esse tipo animal geralmente acaba pesando 600kg e alcançando 4m de comprimento na sua fase adulta.

A equipe do Instituto Biopesca divulgou um comunicado falando que foi acionado para ajudar a salvar a vida do animal na última quinta-feira, 22. Além disso, informou que: "Ao chegar ao local, a equipe da instituição constatou que o animal não estava mais na praia. De acordo com o relato de um guarda-vidas presente, o animal foi devolvido à água e, até aquele momento, não havia retornado".

O professor de zoologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de São Vicente, Otto Gadig, informou que o tubarão-anequim é a espécie mais rápida registrada pela ciência. Ainda segundo o professor, esse peixe cartilaginoso se favorece da sua "explosão muscular" que consegue graças a adaptação fisiológicas do seu corpo, para ganhar mais velocidade e dar grandes pulos fora d'água.

A espécie ocorre no mundo inteiro. No Brasil ao longo de todo o litoral, normalmente em alto mar, onde é capturado por barcos industriais de pesca de peixes oceânicos. É uma espécie ameaçada de acordo com os órgãos nacionais e internacionais que avaliam a sua abundância", finalizou Gadig.