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Notícias / Vice-presidente do Parlamento Europeu

Vice-presidente do Parlamento Europeu é presa por 750 mil euros em dinheiro

A vice-presidente do Parlamento Europeu foi presa por corrupção

Redação Publicado em 12/12/2022, às 18h01

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Imagem de Eva Kaili - Reprodução / Vídeo
Imagem de Eva Kaili - Reprodução / Vídeo

Eva Kaili, vice-presidente do Parlamento Europeu, foi afastada de todas as suas funções no último dia 10, por corrupção. Ela tinha cerca de 750 mil euros em dinheiro vivo guardados em sacolas dentro de sua casa e na mala que seu pai carregava quando foi detido.

Eva Kaili foi presa nesta última sexta-feira, 9, durante uma grande operação da polícia de Bruxelas contra um suposto esquema de corrupção e lavagem de dinheiro do Qatar. De acordo com o "L'Echo", jornal belga, a contagem do dinheiro ainda não foi finalizada.

O que se sabe pelas estimativas, é que esse valor de 750 mil euros estava dividido em notas de 20 e 50 euros. Cerca de 600 mil estavam na mala do pai da eurodeputada grega e o restante em sua casa. Até que as investigações sejam encerradas, todos os seus bens foram congelados, como informado pelo governo de Atenas. 

Além dela, também é investigado, o eurodeputado belga Marc Tarabella, que foi alvo de uma ação de busca e apreensão em sua casa no sábado. 

Prisão

Eva foi presa pelo suposto esquema de corrupção e lavagem de dinheiro do Qatar, segundo o qual, ela teria dado propina para eurodeputados e assessores parlamentares para votar medidas a favor do país, que é acusado constantemente de violar direitos humanos.

Mesmo gozando de imunidade parlamentar, ela foi presa porque houve crime em flagrante com a presença de dinheiro não justificado em sua residência. Ainda estão detidos: o assessor do grupo Socialistas & Democratas e marido da grega, Francesco Giorgi, o ex-eurodeputado Antonio Panzeri e o diretor da ONG No Peace Without Justice, Niccolò Figa-Talamanca, como informado pelo UOL.

Além dos três italianos, os demais detidos, incluindo o pai de Eva, passaram para regimes domiciliares ou foram libertados sob condições.

Manifestações sobre o caso

Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, reagiu ao caso pela primeira vez, desde sua revelação. Além dela, Antonio Tajani, ministro das Relações Exteriores da Itália, e Annalena Baerbock, ministra alemã das Relações Exteriores, falaram sobre o escândalo.

"As acusações contra a vice-presidente do Parlamento Europeu são extremamente preocupantes, muito graves. É uma questão de confiança das pessoas nas nossas instituições, e essa confiança pede os mais altos padrões de independência e integridade. Já propus a criação de um organismo ético independente que cubra todas as instituições da UE", disse a chefe do Executivo, Ursula, como repercutido pelo UOL.