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Notícias / Crimes

Vítima de estupro, menina de 11 anos engravida pela segunda vez

Apesar de medida ser prevista em lei, família da vítima — que mora no Piauí — não pretende solicitar aborto legal da jovem

Redação Publicado em 12/09/2022, às 12h28

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Imagem ilustrativa de criança - Pixabay
Imagem ilustrativa de criança - Pixabay

Na última sexta-feira, 9, foi descoberta a gestação de uma jovem de 11 anos, vítima de estupro. Esta é a segunda vez que ela engravidou após ser violentada sexualmente. A menina é moradora de Teresina, no Piauí.

Segundo o G1, o pai da jovem, que não teve sua identidade informada, não revelou quem teria cometido a violação da filha. Até o momento, não há indícios de quem seria o responsável pelo crime

O primeiro estupro e a nova gravidez 

A menina teria engravidado pela primeira vez em 2021, depois de, supostamente, ter sido estuprada por seu primo. No entanto, ele acabou sendo assassinado pouco depois. Não se sabe a motivação por trás do homicídio. 

Apesar da violência contra a filha, o pai da jovem optou para que a gestação fosse levada até o fim; o mesmo deverá acontecer nesta segunda gravidez, visto que a família já declarou que não pretende solicitar o aborto legal, mesmo que a medida seja prevista em lei.  

O Conselho Tutelar aponta que o estupro que ocasionou a segunda gestação na jovem aconteceu em meados de junho de 2022 — apenas um mês antes do pai da vítima ter procurado o órgão para que a menina fosse encaminhada a um abrigo junto de seu filho. Ele alega que a menina tinha mau comportamento. 

Quando a jovem já estava sob os cuidados do Conselho, porém, ela passou a apresentar um comportamento que levantou suspeitas. Foi então que decidiram fazer novos exames nela. 

Já acolhida no abrigo, perceberam um comportamento diferente e a levaram para a maternidade. Foram feitos alguns exames de rotina, para poder permanecer no abrigo, e foi solicitado que ela fizesse o Beta HCG [exame de gravidez]. O teste deu positivo, indicando que ela estaria com uma gestação de 10 semanas e 1 dia”, explicou a conselheira tutelar Renata Bezerra ao G1. 

"Com a descoberta, a jovem foi levada de volta à casa do pai, que ratificou o desejo de manter a gravidez da menina. "Na sexta-feira [9], quando chegamos na casa dela com o exame de gravidez positivo, tentamos fazer um aborto legal, por meio do Ministério Público, mas precisamos da autorização dos pais”, completou Bezerra.