Raul Gazolla, viúvo de Daniela Perez, se pronunciou após a repercussão da morte de Guilherme de Pádua, assassino da jovem atriz
Redação Publicado em 07/11/2022, às 12h14 - Atualizado às 12h20
Morreu no último domingo, 6, o ex-ator e pastor Guilherme de Pádua. Condenado por assassinar a atriz e dançarina Daniella Perez em 1992, Pádua faleceu aos 53 anos em Belo Horizonte, Minas Gerais, após sofrer um infarto.
A morte de Pádua foi confirmada pelo pastor Márcio Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha. Em suas palavras, Guilherme 'tava dentro de casa, caiu e morreu'.
"Pouco antes das 22h, recebi o telefonema de uma irmã falando de um dos nossos pastores que acabou de falecer. Pra mim foi um impacto muito grande, porque hoje de manhã eu dirigi o culto e ele estava com a esposa no primeiro banco. Ele praticou aquele crime tão terrível com a Daniela Perez, foi preso, cumpriu a pena e se converteu. Ele tava dentro de casa, caiu e morreu. Acabou de morrer", disse Márcio na transmissão.
Ao ser assassinada pelo colega de trabalho em 1992, Daniella era casada com Raul Gazolla, também ator, que comentou o óbito do responsável pelo assassinato da jovem atriz.
Raul disse que o 'planeta amanheceu melhor'. O ator também comentou um tópico que repercutiu entre internautas: a maneira como o pastor informou a morte de Pádua.
"O planeta amanheceu melhor, o ar mais limpo. Até o bispo da igreja dele [Márcio Valadão] deu a notícia rindo. Devia ser um tormento para a igreja ter como pastor um assassino com um ego tão grande quanto seu crime", afirmou Gazollaà Folha.
Gazolla também disse que Páduavai 'acertar as coisas com o invertido'.
Já foi tarde. Agora tem que acertar as contas com o invertido, o capiroto, o coisa ruim. Vamos seguir em frente e agradecer por estarmos em um mundo melhor hoje", disse ele.
Raul e um dos familiares de Daniella Perez que aparecem na produção 'Pacto Brutal', da HBO. A série documental revela a intensa investigação do assassinato da promissora atriz e dançarina, filha da novelista Gloria Perez, que em 1992, fora assassinada por Guilherme de Pádua e Paula Thomaz, sua então esposa.
Durante a estreia da produção, Raul comentou sobre a índole dos criminosos em entrevista à Coluna de Patrícia Kogut, no O Globo.
"Acham que a índole dessas pessoas vai mudar? Eles nunca mudaram. Sempre tiveram essa conduta. Ela, de se esconder. Ele, de falar merda. Naquela época, não tinha a expressão fake news. Ele é a própria fake news", disse Raul.
