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Zoológico da Argentina enviará 60 felinos a santuário na Índia por superpopulação

Para controlar superpopulação de grandes felinos, Zoológico de Luján, na Argentina, enviará 60 animais como tigres e leões para a Índia

Éric Moreira Publicado em 11/04/2024, às 09h37

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Imagem ilustrativa de um tigre - Foto por Pexels pelo Pixabay
Imagem ilustrativa de um tigre - Foto por Pexels pelo Pixabay

Recentemente, o zoológico de Luján, na Argentina, informou que cerca de 60 de seus felinos serão transferidos para um santuário de animais na Índia. Conforme divulgado por seus funcionários, isso é necessário para lidar com uma superpopulação de tigres e leões que possui.

Segundo o G1, o zoológico ficou bastante conhecido pois permitia que seus visitantes não só vissem os animais, como até mesmo era possível entrar em algumas das jaulas e acariciar os felinos. No entanto, vale mencionar que o local fechou durante a pandemia de Covid-19.

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Agora, o zoológico está planejando sua reabertura, mas antes a superpopulação de felinos precisa ser lidada. No caso, os felinos que o local abriga incluem tigres, leões, alguns híbridos entre essas duas espécies, e pumas — nativos das Américas.

Já o santuário da Índia que receberá estes animais, por sua vez, pertence ao filho do empresário Mukesh Ambani. O local conta com milhares de hectares, e abriga também um centro de resgate para elefantes.

Neste momento, a transferência já foi aprovada entre autoridades da Argentina e a reserva indiana, segundo Diego Mazzol, administrador do zoológico.

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Zoológico especial

Em reportagem de 2014 à BBC, o dono do zoológico de Luján explicou que, para que fossem possíveis as dinâmicas que tornavam o local tão especial, como uma maior interação com os animais, os felinos eram domesticados, sendo criados em cativeiro ao lado de cachorros.

No entanto, essa possibilidade de maior contato entre animais e humanos desagradava várias autoridades e especialistas, que pontuavam não só o risco de ataques inusitados de tigres e leões, como também de propagação de doenças.

Atualmente, o zoológico segue fechado, como já mencionado, mas ainda é comum que várias famílias argentinas vão aos entornos do local para ver os animais, mesmo da rua.