Com uma curta carreira e um fim trágico, a cantora teve um namoro escondido e sua morte, anunciada no 1º de abril, foi recebida como uma pegadinha do dia da mentira
Isabela Barreiros Publicado em 09/04/2020, às 11h00
1. Carreira meteórica
Primeira latina a encabeçar a Billboard 200, Selena Quintanilla foi uma das maiores artistas da História. Ainda pela mesma revista, foi nomeada pela como a melhor cantora dos anos 1990 e a melhor cantora de música latina da década.
A “rainha do tejano” — um dos subgêneros musicais mais populares da música latina no país — chegou a vender de mais de 80 milhões de discos em todo o mundo, com sua influência crescendo cada dia mais. Seu sucesso foi meteórico — mas terminou de maneira trágica e rápida.
2. A banda
Selena e seus irmãos tinham uma banda, a Selena Y Los Dinos. O grupo fez muito sucesso, mas, segundo o empresário José Behar, que ficou conhecido por assinar a cantora, "o mundo queria Selena, não Selena Los Dinos”.
Foi assim que a artista começou a gravar discos solos, com seu próprio nome, não levando mais o título da banda junto com seus irmãos mais velhos. Em 1989, a cantora lançou seu álbum de estreia solo, autointitulado “Selena”.
3. O relacionamento com Chris Peréz
O namoro de Selena Quintanilla e do guitarrista Chris Peréz começou às escondidas. O motivo era simples: o pai de Selena, o Sr. Quintanilla, não permitiria que a filha tivesse qualquer relação que não fosse com a música. Apaixonados, os dois decidiram se casar, acreditando que essa seria a única forma do empresário deixá-los em paz.
No entanto, os veículos de comunicação foram mais rápidos, e o pai ficou enfurecido. Com o tempo, porém, com o tempo, o próprio Abraham, com saudades da filha, começou a se reaproximar, aceitando, finalmente, o casamento e pedindo, ainda, que o guitarrista voltasse para a banda.
4. Trágico fim
Em um dos casos onde fascinados por seus ídolos os assassinaram, assim como foi com John Lennon, Rebecca Schaeffer e Andrés Escobar, por exemplo, Selena foi assassinada pela presidente do seu fã-clube, Yolanda Saldívar, no dia 31 de março de 1995. Um tiro nas costas com um revólver Taurus modelo 38 acabou com a vida da cantora.
Apenas aos 23 anos, a artista teve sua curta carreira terminada de maneira mais trágica possível. Mesmo que tivesse sido levada ao hospital rapidamente, não conseguiu sobreviver devido à perda de sangue. Saldívar segue presa pelo crime e só poderá recorrer pedindo liberdade condicional em 2025.
5. Primeiro de abril
O dia seguinte ao assassinato da cantora era — insolitamente — o 1º de abril de 1995. Quando a rádio texana KEDA-AM anunciou a morte de Selena, muitos fãs e ouvintes não acreditaram no que foi dito, afinal, aquele era o dia da mentira. No entanto, a notícia não era uma brincadeira de mau gosto.
Assim que outros veículos de comunicação começaram a confirmar a informação, o luto por uma das maiores cantoras latinas da História teve seu início — e durou por um longo período.
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