A popularidade do monarca da Inglaterra não é tão positiva quanto outros membros da Família Real Britânica; entenda!
Redação Publicado em 21/10/2023, às 09h00 - Atualizado em 23/10/2023, às 09h29
The Crown é uma bem-sucedida série da Netflix que busca retratar a trajetória da família real britânica. Na primeira temporada, por exemplo, foi mostrada a chegada da rainha Elizabeth II ao trono e seus desafios iniciais como monarca.
Hoje, por outro lado, a produção já se prepara para chegar ao fim. Em novembro, será lançada a sexta e última temporada da série, que se passa no fim do século 20, período em que se deu a morte de Lady Di em um trágico acidente de carro enquanto fugia de papparazzi.
Na época, vale lembrar, Diana já estava separada fazia cinco anos do então príncipe Charles, o herdeiro do trono britânico, tendo formalizado a assinatura do divórcio cerca de um ano antes.
A chegada da temporada final à Netflix marcará o fim de uma longa jornada, dado que a série começou a ser produzida pelo serviço de streaming em 2016, sete anos atrás. A história será dividida em duas partes, com o lançamento confirmado para 16 de novembro e 14 de dezembro.
O fato de o seriado fazer um retrato ficcionalizado de eventos reais, que uma parte do público ainda é capaz de lembrar, causou muito debate ao longo dos últimos anos. Existe muito interesse, por exemplo, em saber o que os membros realeza pensam de suas caracterizações na versão da Netflix.
Alguns deles já admitiram que assistiram The Crown. O príncipe Harry e sua esposa Megan Markle são dois que confessaram, em entrevista de 2021 à Oprah, que viram alguns dos episódios. Quanto à falecida rainha Elizabeth II, o qual foi a personagem principal da série, apenas existiram boatos a respeito de sua opinião sobre a obra televisiva.
Já o atual rei Charles III, que assumiu o trono após a morte de sua mãe, teria mencionado a produção da Netflix de maneira espontânea, em 2021. O fato foi revelado no ano passado por Anas Sarwar, um parlamentar do governo da Escócia.
Segundo relatado por ele em entrevista ao DailyMail, o membro da monarquia britânica citou The Crown durante uma visita ao parlamento escocês:
Ele veio e disse: 'Olá, prazer em conhecer todos vocês. Não sou nem perto de como eles me retratam no Netflix'. Achei que era uma maneira muito interessante de se descrever", contou Sarwar.
Em seguida, o político comentou que a revelação poderia lhe trazer problemas, já que acreditava que não deveria divulgar conversas do tipo à imprensa.
A reação do agora rei Charles III não é uma surpresa. Além de retratar a fria relação com a mãe, Elizabeth II, a produção da Netflix não deixou de fora a infidelidade do então herdeiro do trono com a princesa Diana e também uma polêmica conversa íntima com Camilla, a amante.
Mais de um ano após a morte da rainha Elizabeth II, ela permanece mais popular que o filho em frente aos súditos da Inglaterra. A descoberta é de uma pesquisa realizada em 2023 pelo YouGov.
Os dados revelaram Charles como o quinto membro da monarquia britânica mais admirado pela população, o que o colocava atrás de Elizabeth II, princesa Anne, William e Kate Middleton.
Katie Nicholl, um especialista sobre a realeza, comentou ao Entertainment Tonight qual ele acredita ser o temor do rei em relação à produção da Netflix, que tem a ver com a maneira como ela pode afetar sua reputação:
Acho que a preocupação, certamente por parte do rei, é que a geração mais jovem, a geração Netflix, pode muito bem sintonizar a série e não ser capaz de distinguir o facto da ficção e talvez basear a sua opinião de Charles com base em seu passado e no que eles viram representado em The Crown", apontou ele.
