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Matérias / Marielle Franco

Deputado e delegado: Veja quem são os suspeitos da morte de Marielle Franco

Rivaldo Barbosa e os irmãos Domingos Inácio Brazão e João Francisco Inácio Brazão foram presos neste domingo, 24, como suspeitos da morte de Marielle

por Thiago Lincolins

tlincolins_colab@caras.com.br

Publicado em 24/03/2024, às 09h38

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Imagens mostram Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa - Reprodução
Imagens mostram Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa - Reprodução

O domingo, 24, foi marcado pela prisão de Rivaldo Barbosa e os irmãos Domingos Inácio Brazão e João Francisco Inácio Brazão. Eles são suspeitos de envolvimento no assassinato de Marielle Franco, ativista e política brasileira.

Domingos Brazão, repercute o G1, atua como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ). Na década de 1990, trabalhou na Câmara dos Vereadores do Rio no cargo de assessor parlamentar. Já em 1996, ganhou uma cadeira na Câmara de Vereadores do Rio. Além disso, foi deputado estadual. Entre 1999 e 2015, esteve na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

Quando indicado para uma cadeira no Tribunal de Contas do Estado (TCE), em 2015, Domingos já respondia um processo que envolve abuso de poder econômico e a compra de votos mediante ONG da família no Rio de Janeiro.

Também foi alvo de uma queixa pela deputada Cidinha Campos, em 2014, por ameaça. Durante a troca de insultos, ele admitiu ter matado uma pessoa. Entretanto, teria sido absolvido por legítima defesa.

"Matei, sim, uma pessoa. Mas isso tem mais de 30 anos, quando eu tinha 22 anos. Foi um marginal que tinha ido à minha rua, à minha casa, no dia do meu aniversário, a mim e à minha família. A Justiça me deu razão", disse ele, como repercutido pelo Metropoles.

O nome de Domingos Brazão também foi envolvido na Operação Quinto do Ouro, que investiga esquema de propina. Afastado do TCE-RJ, em 2017, acabou preso. No ano passado, retornou ao órgão após uma votação da Câmara de Direito Privado. Ele ainda responde pela suspeita.

Vale lembrar que o político já havia sido mencionado no caso Marielle em 2018. Na época, ele foi suspeito de atrapalhar o inquérito com uma falsa testemunha. No ano seguinte, a Procuradoria Geral da República o denunciou por obstrução de justiça, entretanto, o caso não avançou.

Chiquinho Brazão

Outro político preso neste domingo, 24, é João Francisco Inácio Brazão. Conhecido como Chiquinho Brazão, ele é irmão de Domingos. Além de empresário de postos de gasolina, atuou como vereador na Câmara Municipal do Rio através do MDB.

Já em 2018, acabou eleito para trabalhar na Câmara dos Deputados através do Avante. Em 2022, acabou reeleito através do União Brasil. No último ano, se afastou da Câmara para liderar a Secretaria Municipal de Ação Comunitária. Acabou exonerado em fevereiro deste ano.

Rivaldo Barbosa

Um terceiro homem preso por envolvimento no caso é o delegado Rivaldo Barbosa, graduado em direito. Em 2018, ele foi oficializado como chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Na época, era coordenador da Divisão de Homicídios.