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Matérias / Estados Unidos

Documentarista detalha ‘família mais incestuosa do mundo’, que vive nos EUA

No histórico familiar, irmãos se relacionaram e primos também tiveram filhos

Redação Publicado em 09/04/2023, às 11h39 - Atualizado em 09/01/2024, às 10h46

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A família Whittaker, conhecida como 'a mais incestuosa do mundo' - Reprodução / Video
A família Whittaker, conhecida como 'a mais incestuosa do mundo' - Reprodução / Video

Em 2023, um documentarista revelou a história da família 'mais consanguínea do mundo'. Se trata da história de pessoas que residem na região dos Apalaches nos Estados Unidos, com um alto grau de parentescoconsanguíneo.

A família Whittaker, que reside na cidade de Odd, na Virgínia Ocidental, é composta por aproximadamente 300 membros, muitos dos quais têm alguma forma de deficiência física ou mental.

Mark Laita, que também é fotógrafo, mostra como a história da família Whittaker se tornou um exemplo extremo do problema da união marital entre parentes próximos. Os membros da família são descendentes de um casal que se casou em 1800 e tiveram 14 filhos. Esses filhos se casaram com os primos e, assim, a família se expandiu, realizando muitos casamentos entre primos, tios e sobrinhos.

A alta taxa de consanguinidade na família levou a problemas genéticos graves, incluindo deficiências intelectuais, físicas e deformidades físicas. Alguns membros da família têm apenas metade do tamanho normal do cérebro, enquanto outros sofrem de doenças raras, como a síndrome de Silver-Russell.

Membros da família Whittaker - Crédito: Mark Laita/ Redes Sociais

Problemas sociais

O documentarista chama atenção para como a falta de acesso à educação e a um sistema de saúde adequado contribuíram para a perpetuação da consanguinidade na família Whittaker. Ao mesmo tempo, a pobreza e o isolamento geográfico da região dos Apalaches tornaram difícil para os membros da família encontrar parceiros fora da própria família.

Embora a consanguinidade seja um problema em todo o mundo, a história da família Whittaker é um exemplo extremo da natureza prejudicial do casamento entre parentes próximos. O fotógrafo destaca a importância de educar as pessoas sobre os perigos dessas relações e fornecer acesso à educação e aos cuidados de saúde para as comunidades que são mais propensas a praticá-la.

Membros da família mais incestuosa do mundo - Crédito: Reprodução / Vídeo

Força legislativa

Ao mesmo tempo, Laita também destaca a importância de leis que proíbam o casamento entre parentes próximos. No podcast “Konkete” ele disse que: “Foi a coisa mais louca que eu já vi”. Ainda segundo ele, via UOL, todos na família se comunicam em grunhidos e latem para os transeuntes. Ademais, ele enfatiza como essas leis são fundamentais para prevenir a perpetuação da consanguinidade e garantir a saúde e o bem-estar de futuras gerações.

Laita também contou que a família é respeitada pela vizinhança e revelou que, durante uma das visitas, ele chegou a ser abordado por um vizinho, que estava armado.

O homem teria ameaçado a produção caso não os deixasse em paz. "Eles não gostam que as pessoas venham ridicularizar essas pessoas”, disse Mark em entrevista ao jornal New York Post.