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Matérias / EUA

Há 56 anos, a Prisão de Alcatraz era desativada. Confira os bastidores da fuga mais insana da História

Entre diversas tentativas de fuga, apenas uma foi bem sucedida. Entenda como três ladrões de banco escaparam da prisão mais segura do mundo

Danila Moura Publicado em 21/08/2019, às 15h00

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Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução

Construída em 1934, a prisão federal de Alcatraz, apelidada de A Rocha, abrigou os mais perigosos criminosos americanos do seu tempo. Cravada na ilha de mesmo nome, na Califórnia, Estados Unidos, essa enorme prisão foi feita para que ninguém conseguisse fugir.

Mas, em 11 de junho de 1962, os ladrões de bancos Frank Morris e John e Clarence Anglin burlaram o sistema de segurança. Não se sabe se eles chegaram em terra firme. Décadas depois, a polícia acabou desistindo das investigações e os declarou mortos - os corpos nunca foram encontrados.

Os fugitivos / Crédito: Wikimedia Commons

A prisão de Alcatraz foi fechada em 1963. Seu alto custo de manutenção não a viabilizava, pois ela valia cerca de 10 milhões de dólares mensais, mais que o dobro da média do sistema prisional. A solução foi investir em novas detenções.

Em 1973, ela foi reaberta para visitação do público, com passeios monitorados.

A grande escapada

Usando pequenas colheres, os detentos cavaram a parede das celas por sete meses. Eles fizeram grades falsas com papel para esconder os buracos, que levavam aos dutos de ventilação no teto. A barra de proteção havia sido cortada com uma furadeira feita com o ventilador da sala de música da prisão.

O trio chegou ao telhado tranquilamente. Nenhum dos vigilantes armados com fuzis das seis torres os viu, as luzes não os focalizaram e eles conseguiram descer pela tubulação de água externa.

As celas / Crédito: Reprodução

Os fugitivos pularam uma cerca de arame farpado e foram para o mar, usando seus botes e coletes improvisados com capas de chuva. Para despistar os guardas, eles colocaram cabeças com páginas de revista e cabelo de verdade em seus leitos.

Os três encheram os botes e entraram nas geladas águas da baía. A falta deles só foi sentida às 5h da manhã, durante a contagem dos detentos. Existem relatos de avistamento, e há até quem garanta que os ex-prisioneiros estão vivos.