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Matérias / Nazismo

Hitler não fugiu para a América do Sul

Suicídio do tirano em 1945 ainda divide opiniões. Alguns afirmam que o Führer teria se escondido até mesmo no interior do Mato Grosso

Isabela Barreiros Publicado em 07/10/2019, às 16h28

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Reprodução
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Historiadores parecem ter entrado em consenso sobre a morte de Adolf Hitler. Ele teria cometido suicídio ingerindo uma cápsula de cianureto e, por precaução, dado um tiro na sua própria cabeça. Acompanhado de sua esposa Eva Braun, os dois estavam no Führerbunker no dia 30 de abril de 1945, ao final da Segunda Guerra.

Mas como teorias da conspiração surgem para tudo que acontece na história, esse fato não poderia ficar de fora. Algumas pessoas passaram a acreditar que o Führer e Braun teriam escapado de Berlim.

Essa teoria foi apresentada primeiramente pelo marechal Georgy Zhukov durante uma entrevista coletiva dias depois do óbito, em junho daquele ano. O ditador, ainda em julho daquele ano, respondeu na Conferência de Potsdam que Hitler estaria “na Espanha ou na Argentina”.

Hitler e Eva Braun / Crédito: Reprodução

O livro “Gray Wolf: The Escape of Adolf Hitler” dos autores Simon Dunstan e Gerrard Williams, aprofunda o cenário que não conta com a morte de Hitler no bunker. Segundo eles, o líder nazista e sua esposa teriam escapado para a Argentina. O próprio FBI investigou essa teoria depois de receber cartas de pessoas que alegaram tê-lo visto.

Os relatos contam que Hitler poderia viajado de submarino para a Argentina. Chegando no interior do país, ele passou a viver em um rancho junto de Braun.

No entanto, uma teoria diz que o Führer fugiu para outro lugar também na América do Sul. De acordo com o livro “Hitler no Brasil – Sua Vida e Sua Morte” de Simoni Renée Guerreiro Dias, ao final da Segunda Guerra, Hitler se abrigou em uma pequena cidade no interior do Mato Grosso, Nossa Senhora do Livramento.

O autor descobriu que, na região, havia restos mortais de um homem denominado como “Alemão Velho”, que viveu no local e ali foi enterrado.

Todavia, as teorias foram descartadas por inúmeros historiadores. O britânico Guy Walters descreveu a hipótese da viagem de Hitler para a Argentina como “lixo”, alegando que nenhum pesquisador sério deveria dar credibilidade à história. "Não há substância nisso. Apela às fantasias iludidas dos teóricos da conspiração", disse. O historiador Richard J. Evans também negou as evidências da suposta viagem de submarino.

Outra análise, dessa vez de patologistas franceses, negou as suposições. Os especialistas examinaram parte de uma arcada dentária encontrada em Berlim de um período próximo ao que data a morte de Hitler. O estudo publicado no European Journal of Internal Medicine confirmou que os dentes eram mesmo do nazista.

"Os dentes são autênticos — não há nenhuma dúvida. Nosso estudo prova que Hitler morreu em 1945", disse o patologista-chefe Philippe Charlier.


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