Capturado por piratas sicilianos, o político romano não deixou barato — e surpreendeu seus sequestradores
Redação Publicado em 28/12/2019, às 11h00 - Atualizado em 19/10/2023, às 15h49
Em sua biografia sobre Júlio César, o historiador Plutarco resgatou um episódio conturbado da trajetória do político. Diz a obra que, certa vez, quando se encontrava nas ilhas do Dodecaneso para que tivesse aulas de retórica com o famoso professor Molon de Rodes, foi sequestrado por piratas sicilianos.
No episódio, o grupo — que vivia na atual região da Anatólia norte e nordeste do Chipre — pediu um resgate de 20 talentos. Considerando, porém, o valor muito baixo, o líder romano riu de seus sequestradores e ofereceu-lhes 50.
Como destacou o site do The Guardian em 2009, César ainda os tratou como se fossem guarda-costas enquanto foi mantido prisioneiro, e declarou que os crucificaria depois que seu resgate fosse pago.
Segundo o portal britânico, a obra de Plutarco ainda afirma que o político "também escreveu poemas e discursos diversos que leu em voz alta para eles, e aqueles que não os admiravam ele chamava de bárbaros analfabetos." Pago o resgate, César foi liberto e, para a surpresa de seus algozes, decidiu, de fato, crucificar cada um daqueles homens.
Júlio César é um dos nomes resgatados na série 'Rainha Cleópatra', que resgata a vida e a morte da última faraó do Egito e seus envolvimentos românticos, o que inclui César. A série documental já pode ser assistida com exclusividade na Netflix.
Com produção de Jada Pinkett Smith, os espectadores da Netflix tem a chance de conhecer a trajetória "(...) A mulher mais famosa, poderosa e incompreendida do mundo - uma rainha ousada cuja beleza e romances vieram a ofuscar seu verdadeiro trunfo: seu intelecto. A herança de Cleópatra tem sido objeto de muitos debates acadêmicos, muitas vezes ignorados por Hollywood. Agora nossa série reavalia esta parte fascinante de sua história", descreve a sinopse da produção.
