A lendária cantora norte-americana teve a cinebiografia 'I Wanna Dance with Somebody' lançada nos cinemas nesta quinta-feira, 12
Lançado nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 12, o filme 'I Wanna Dance with Somebody' ilustra os passos da cantora norte-americana Whitney Houston, marcada pelos altos e baixos na vida pessoal enquanto atravessava um estrondoso sucesso internacional como atriz e cantora.
Interpretada na cinebiografia pela atriz Naomi Ackie, a personagem principal é ilustrada na produção da maneira como lidava com o sucesso, enaltecendo suas relações familiares e profissionais, detalhando a proximidade da artista com a assistenteRobyn Crawford, interpretada por Nafessa Williams.
Contudo, a morte da cantora, em 11 de fevereiro de 2012, deixa um vácuo na trama, que prefere não detalhar o trágico episódio que a vitimou fatalmente aos 48 anos de idade. A ilustração sobre a causa da morte na produção, inclusive, pode ter sido deixada de lado devido às incertezas sobre o episódio, mesmo que a causa tenha sido concluída.
Em 22 de março de 2012, portanto cinco semanas após o óbito da artista, o Departamento de Polícia de Los Angeles emitiu um comunicado apontando que os legistas que analisavam as causas do falecimento haviam concluído a investigação, dadas as circunstâncias do local do óbito, condições do corpo de Houston e até mesmo um de seus vícios.
Na nota divulgada pela polícia local, conforme repercutido pelo portal de notícias G1 na época, a causa da morte teria sido acidental, descartando a possibilidade de suicídio. Encontrada na banheira de um hotel, ela teria se entorpecido a ponto de não conseguir escapar de um afogamento.
Conforme confirmado pelo porta-voz da polícia, Craig Harvey, foram feitos exames toxicológicos no corpo da cantora, apontando que cinco drogas foram identificadas em seu metabolismo, sendo elas maconha, alprazolam (xanax), ciclobenzaprina (flexeril, relaxante muscular), difenidramina (Benadryl, para alergia) e, por fim, cocaína.
De acordo com ele, as quatro primeiras, encontradas em pequenas quantidades, inclusive com as embalagens no quarto de hotel onde ela estava hospedada, não contribuíram com a morte, mas a cocaína auxiliou. O próprio porta-voz acrescentou que o histórico e apontamentos no corpo indicam que "Houston era uma usuária crônica da cocaína".
Além disso, uma doença no coração somada ao uso do entorpecente foi considerado um fator importante de acordo com o relatório final, mas as autoridades nem familiares souberam responder se a artista tinha conhecimento da condição cardíaca.
