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Matérias / Monarquia

Princesa Margaret e Peter Townsend: o primeiro grande escândalo da irmã de Elizabeth II

A descoberta do relacionamento da herdeira do trono com um homem 16 anos mais velho e divorciado abalou a corte britânica

Daniela Bazi Publicado em 03/07/2020, às 09h00

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Princesa Margaret, a irmã mais nova de Elizabeth II - Getty Images
Princesa Margaret, a irmã mais nova de Elizabeth II - Getty Images

A princesa Margaret, irmã mais nova da rainha Elizabeth II, enquanto viva, foi uma das figuras em que mais se envolveu em polêmicas dentro da família real britânica. Seu primeiro grande escândalo ocorreu no início da década de 1950, ao se envolver com um oficial da Força Aérea Real divorciado e 16 anos mais velho, chamado Peter Townsend.

Eles se conheceram quando a garota tinha apenas 14 anos, durante uma entrevista de emprego para uma posição de cavaleiro no palácio de Buckingham. Ele acabou conseguindo o trabalho após servir na Índia, em 1944, e trabalhou para o rei até a morte do monarca em1952. Em seguida, foi permitido que continuasse no cargo pela nova rainha, Elizabeth.

Princesa Margaret e Peter Townsend / Crédito: Domínio Público

No dia 17 de julho de 1941, Peter se casou com Cecil Rosemary Pawle, e tiveram dois filhos. Todavia, após descobrir que sua esposa estava tendo um caso com um homem chamado John de László, acabou pedindo divórcio e o casal se separou em 1952.

Após sua separação, Townsend e Margaret passaram a se aproximar cada vez mais, e acabaram começando a namorar escondido. Mesmo sendo reconhecido na Inglaterra por sua carreira, o relacionamento dos dois não podia ser exposto: o oficial era divorciado, e a princesa era irmã da Chefe da Igreja da Inglaterra.

Nas palavras do oficial, Sua Alteza Real "Era uma garota de beleza incomum e intensa, confinada em sua figura curta e esbelta e centrada em grandes olhos azul-púrpura, lábios generosos e sensíveis e uma tez tão suave quanto um pêssego. Ela poderia fazer você dobrar de rir e também tocá-lo profundamente em seu coração".

Segundo o The Guardian, o caso entre os dois começou a ser percebido pelo público em 1953, no dia da coroação de Elizabeth, quando a mulher sacudiu um pedaço de seu uniforme enquanto estava do lado de fora da Abadia de Westminster. O gesto captado pelas câmeras e testemunhas estampou a manchete de diversos jornais ao redor do mundo, aumentando as especulações de que ambos estariam vivendo um relacionamento. 

Pouco tempo depois, sem conseguir esconder o relacionamento, foi anunciado que o casal realmente estava junto e tinha a intenção de se casar. Mais uma vez, eles roubaram a atenção de diversos meios midiáticos.

Peter Townsend em 1955 / Crédito: Domínio Público

Por ser menor de 25 anos, Margaret não poderia planejar sua cerimônia de casamento sem a aprovação da rainha e do parlamento britânico. Como uma forma de esperança, decidiu então esperar até a idade necessária para poder marcar a data de seu tão esperado dia. Porém, não foi como esperado. 

Ao completar os 25 anos, ela foi liberada para casar com seu amado em outro país. Todavia, a princesa acabaria perdendo os títulos reais, privilégios e o lugar na linha de sucessão ao trono, assim como todos seus descendentes. O noivado acabou sendo desfeito em 31 de outubro de 1955.

"Gostaria que soubesse que decidi não me casar com o capitão do grupo Peter Townsend. Eu sabia que, sujeito à renúncia aos meus direitos de sucessão, poderia ter sido possível ter um casamento civil. Mas, atento aos ensinamentos da Igreja de que o casamento cristão é indissolúvel; consciente do meu dever para com a comunidade, decidi colocar essas considerações antes de outras", disse Margaret em seu anúncio oficial.

Princesa Margaret pouco após o anúncio do término de seu noivado / Crédito: Domínio Público

Peter foi enviado para trabalhar com a Força Aérea na baixada britânica em Bruxelas, e acabou se casando com uma mulher belga chamada Marie-Luce Jamagne. A princesa também se casou anos depois, em 1960, com o fotógrafo Anthony Armstrong-Jones, o primeiro Conde de Snowdon.


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