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Matérias / Bolsonaro

Quais foram os destaques nos gastos do cartão corporativo de Jair Bolsonaro?

Ex-presidente do Brasil gastou um total de R$ 27,6 milhões no cartão corporativo

Redação Publicado em 12/01/2023, às 11h54 - Atualizado às 12h50

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O ex-presidente Jair Bolsonaro - Getty Images
O ex-presidente Jair Bolsonaro - Getty Images

Através da LAI (Lei de Acesso à Informação), a agência Fiquem Sabendo conseguiu o registro dos gastos no cartão corporativo usado por Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, entre 2019 e 2022.

Com as planilhas públicas, conforme repercutido pelo UOL, é revelado que o ex-presidente gastou R$ 27,6 milhões no período aqui mencionado.

Com o número citado, fica a seguinte dúvida: quais foram os gastos de Bolsonaro que resultaram no alto valor? Um dos destaques dos gastos, por exemplo, se deram com hospedagens.

Bolsonaro gastou R$ 13,7 milhões com hotéis. No Ferraretto Hotel, no Guarujá, São Paulo, o ex-presidente gastou um total de R$ 1,4 milhão. Outros destaques nos gastos se dão com alimentação. 

Sorveterias e padarias

O ex-presidente gastou 8.600 em sorveterias e cerca de R$ 408 mil em peixarias. Já em padarias, Bolsonaro registrou um gasto de R$ 581 mil. Outra informação divulgada é que existe um gasto de R$ 109.266,00 no restaurante Sabor de Casa Delivery, no centro de Boa Vista (RR), registrado em 26 de outubro de 2021. 

Tinha sigilo?

Vale lembrar que os gastos no cartão corporativos compreendem informações públicas e e, na tese, não se enquadram nos temas que o ex-presidente decretou o 'sigilo de 100 anos'. Na última quarta-feira, 11, o presidente Lula conseguiu derrubar o primeiro sigilo do antigo governo. 

Com isso, fora revelada a lista de visitas recebidas pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Foi revelado que a esposa de Jair Bolsonaro recebeu 565 visitas no Palácio do Alvorada, em Brasília.

Nídia Limeira de Sá, então diretora de Acessibilidade e Apoio a Pessoas com Deficiência do Ministério da Educação, foi ao encontro de Michelle 51 vezes, o número equivale a aproximadamente quatro visitas por mês. 

Quando tomou posse em 1º de janeiro,  Lula pediu oficialmente a revisão dos sigilos decretados por Jair Bolsonaro através da CGU. No entanto, o assunto é antigo. Durante a campanha presidencial das eleições 2022, o petista enfatizou que derrubaria o sigilo decretado por Bolsonaro. 

"Eu não tenho nenhum problema de explicar o 'petrolão', quero que você explique é a forma sigilosa que você colocou tantas coisas na sua vida. Você sabe que isso tem perna curta, porque vai acabar. Porque eu vou ganhar as eleições e quando chegar dia primeiro de janeiro, eu vou pegar seu sigilo e vou botar o povo brasileiro por que você esconde tanta coisa. Afinal de contas, se é bom não precisa esconder", afirmou Lula para Bolsonaro num debate ocorrido em 2022.