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Matérias / Crimes

Reviravolta tenebrosa: o enigmático caso da irmã Catherine Anne Cesnik

A adorada freira foi encontrada sem vida em circunstâncias misteriosas e o crime só foi solucionado décadas depois, revelando fatos muito piores do que qualquer um poderia imaginar

Paola Churchill Publicado em 15/05/2020, às 14h00

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A irmã Cathy em foto pessoal - Divulgação/Netflix
A irmã Cathy em foto pessoal - Divulgação/Netflix

Catherine Anne Cesnik era amada. No colégio, quando se formou no ensino médio, foi a oradora da turma e no baile de formatura, conseguiu o título de Rainha de Maio, o que a deixou extremamente feliz e realizada.

Cathy tinha dois sonhos: o primeiro, por ser muito religiosa, era se tornar freira, o segundo, era de ser professora. A doce mulher conseguiu alcançar todos os objetivos quando passou a dar aulas de inglês e teatro para um colégio católico Archbischop Keough só para meninas, em Baltimore.

Catherine Anne Cesnik era professora de inglês e teatro/Crédito: Divulgação/Netflix 

No dia 7 de novembro de 1969, a irmã se despediu de sua colega de quarto Hellen Russel Phillips no apartamento em que viviam e partiu para o Edmondson Village Shopping Center para comprar um presente para sua irmã. Essa foi a última vez que foi vista com vida.

O desaparecimento

Cesnik não voltou para seu apartamento, o que deixou Hellen muito preocupada. Ela decidiu ligar para a polícia, pois sentiu que havia algo de errado com sua amiga. Os oficiais começaram a vasculhar pela área e a única coisa que encontraram perto do apartamento foi o carro da freira.

Foram dias de procura e, só dois meses depois, no dia 3 de janeiro de 1970, que seu corpo foi encontrado em um aterro em Lansdowhe, uma zona remota da cidade.

A autopsia mostrou que a irmã Cathy morreu devido a uma hemorragia cerebral após levar um golpe no olho esquerdo de um objeto não identificado. Após um brevíssimo período de investigações, o crime foi arquivado e permaneceu décadas sem ser solucionado.

A polícia desistiu de achar um culpado pelos crimes, mas décadas depois, duas mulheres não queriam que a morte da professora fosse esquecida passaram a procurar pistas ou informações que pudessem resolver o caso.

Gemma Hoskins e Abbie Schaub queriam desvendar a morte de sua querida professora/Crédito: Divulgação/Netflix

Gemma Hoskins e Abbie Schaub usaram suas redes sociais e foram coletando informações a partir de mensagens recebidas de antigas colegas de classe ou informantes.

Com tais relatos, a ajuda do jornalista Tom Nugent e com o antigo inquérito policial da época em mãos, chegou-se a uma conclusão ainda mais tenebrosa: o padre Joseph Maskell, diretor do colégio que Catherine lecionava, foi acusado por diversas ex-alunas de abuso sexual e poderia ter envolvimento com a morte da freira.

A reviravolta macabra

Uma dessas meninas, era Jean Wehner que relatou que a adorada professora uma vez perguntou a ela se o homem a estava machucando, foi então que a menina contou toda a verdade para a Cathy.

Segundo Jean, que se tornou uma das principais testemunhas contra o pároco, Maskell usava de sua posição de poder dentro da igreja para manipulá-la, a convocando para “sessões de terapia para curar sua alma”.

Wehner sabia que a única pessoa que podia contar com a ajuda dentro do colégio era Cesnik e sentiu que as coisas iriam melhorar com o apoio da freira. Por isso, Joseph decidiu matá-la, a impedindo de relatar os crimes do pedófilo.

O que era para ser a resolução de apenas um crime se expandiu com o relato de 30 mulheres que acusaram o homem de estupro. Também revelou que várias pessoas sabiam dos abusos feitos pelo sarcedote e eram cúmplices. Em 1992, depois das primeiras vítimas relatarem suas histórias, Maskell foi removido do cargo e mandado para um hospital psiquiátrico.

O padre Joseph Maskell foi acusado de estupro por mais de 30 mulheres/Crédito: Divulgação/Netflix 

Apesar de todos saberem de sua trajetória e assassinato, Maskell nunca teve que responder pelas acusações — mesmo com diversas provas contra ele — e faleceu em 2001.

Essa bizarra história pode ser vista em uma série documental produzida pela netflix em 2017, chamada The Keepers, que traz à tona a verdade, fazendo com que a irmã Catherine e todas as vítimas tivessem sua saga relatada.


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