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Matérias / Personagem

Traições e papel decisivo: A saga da Princesa Leopoldina em solo brasileiro

A nobre austríaca viveu apenas 29 anos, todavia, durante esse período superou diversas crises e ajudou a mudar os rumos de toda uma nação

Ingredi Brunato Publicado em 15/01/2021, às 09h00 - Atualizado às 10h09

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Retrato de Maria Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo - Wikimedia Commons
Retrato de Maria Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo - Wikimedia Commons

Filha de Francisco Ida Áustria e Maria Teresa da Sicília, Maria Leopoldina entrou para a História do Brasil.

Fascinada por ciências naturais e arte, no futuro seu intelecto seria fundamental para suas funções como Imperatriz Consorte do Império do Brasil, mudando os rumos do país. 

A esposa de D.Pedro I se mostraria uma mulher perspicaz para os assuntos políticos e uma imperatriz digna. Embora na vida privada não tenha prosperado tanto, precisando lidar com as constantes traições de seu marido — que não eram segredo para os ninguém no Brasil, inclusive, tornando-as particularmente humilhantes. 

Casamento 

Pintura com D.Pedro I e Leopoldina / Crédito: Wikimedia Commons

O primeiro e mais primordial laço da nobre austríaca com o Brasil foi, evidentemente, seu casamento com o futuro Imperador português. A celebração do laço matrimonial, todavia, não contou com o noivo. 

Ela ocorreu na Áustria, em maio de 1917, enquanto Pedro estava no Brasil, e não faria toda uma viagem de navio (que reservava diversos riscos) apenas para estar presente em seu casamento. 

Em novembro do mesmo ano, Leopoldina afinal desembarcou em terras brasileiras, podendo encontrar-se, enfim, com seu marido. 

Ela estava otimista a respeito: “Uma vez que a vontade de meu pai é o princípio que orienta meu comportamento, estou convencida de que o céu vai me proteger e permitir que encontre minha felicidade nesta união", escreveu a nobre em uma carta para sua tia. O documento foi repercutido pela BBC em 2017. 

A austríaca era muito devota ao seu pai, a quem mostrava obediência absoluta - uma característica valorizada nas mulheres do período. 

Crises 

Todavia, seguir os desejos de seu marido não lhe garantiu necessariamente felicidade no casamento. Não impediu, por exemplo, que D. Pedro I tivesse diversas amantes, incluindo a mais famosa de todas, Domitila de Castro, a Marquesa de Santos. 

Pintura de Marquesa dos Santos / Crédito: Wikimedia Commons

Outra dificuldade enfrentada pela imperatriz foi a morte de seu primeiro filho homem, João Carlos, que tinha apenas um ano de idade quando pereceu. O bebê acabou adoecendo devido a uma viagem feita às pressas para a fazenda de Santa Cruz da família real. 

O motivo da pequena fuga era que haviam tropas de Portugal rondando a cidade de Rio de Janeiro, D. Pedro I havia acabado de declarar que não voltaria para seu país natal - no lendário “Dia do Fico”, e haviam boatos de que poderia ser levado contra sua vontade. 

Para prevenir o acontecimento, Leopoldina tomou a iniciativa de escapar do Palácio da Boa Vista com seus filhos. Após perder João Carlos, culpou os generais portugueses pela tragédia. 

Política 

Negligenciada em sua vida privada, Maria Leopoldina buscou se destacar em outras áreas, passando a se envolver com política. Logo antes de seu marido declarar a independência do Brasil, por exemplo, lhe enviou uma carta estimulando-o a tomar a decisão: “O pomo está maduro. Colha-o agora, senão ele apodrece”, declarou, de acordo com a BBC. 

Mais tarde, D.Pedro I acabou abdicando de seu trono, e Leopoldina, que estava com o organismo debilitado devido a um aborto espontâneo, morreu aos 29 anos de idade.


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