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Matérias / Brasil

Terraço do primeiro arranha-céu de São Paulo deve ser reaberto como bar ainda este ano

O mais antigo arranha-céu da capital paulista será administrado pelos mesmos donos da balada Tokyo nos próximos 15 anos

Wallacy Ferrari

por Wallacy Ferrari

wferrari@caras.com.br

Publicado em 17/06/2023, às 11h36

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Fachada do Edifício Martinelli - Jose Cordeiro/SPTuris
Fachada do Edifício Martinelli - Jose Cordeiro/SPTuris

A Prefeitura de São Paulo assinou a concessão que concede os direitos administrativos do terraço do Edifício Martinelli para o Grupo Tokyo, responsável pela famosa balada paulistana homônima, na última sexta-feira, 16. 

Com a medida, os empresários devem ocupar, ainda este ano, os quatro últimos andares do edifício, que tem 28, nos próximos 15 anos, concedendo uma área de 2.570 m². Além disso, a loja 11 no andar térreo, que permite a criação de uma bilheteria antes da subida, está inclusa no contrato.

Visto que é reconhecida a exploração comercial da área concedida, o Grupo Tokyo deverá pagar um aluguel mensal de R$ 135 mil. Por outro lado, a visitação deverá ser cobrada, mas com possibilidade de gratuidade em dois dias da semana, como revelou um dos sócios, Júnior Passini, ao portal de notícias G1, em fevereiro.

Na entrevista, ele acrescentou que o terraço deverá receber um bar, aos moldes do que já existe na cidade com o Edifício Itália, e somar com café, loja e museu. Há possibilidade de realizar shows e festas no local, mas avaliando se a capacidade máxima será suportada pela estrutura de quase um século.

História do arranha-céu

O local é o ponto mais alto do primeiro arranha-céu de São Paulo, inaugurado em 1929 e tombado em 1992 pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental (Conpresp), de forma que suas características arquitetônicas sejam protegidas. Mesmo assim, iluminações e instalações que acrescentem na estrutura sem mexer em seus elementos serão permitidas aos novos administradores.