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Notícias / Arqueologia

Pesquisadores divulgam detalhes de parente de vaca de 65 milhões de anos

O mamífero Militocodon lydae, que se parecia com uma chinchila e pesava apenas meio quilo, viveu há cerca de 65 milhões de anos

Ilustração do Militocodon lydae - Divulgação/Denver Museum of Nature & Science
Ilustração do Militocodon lydae - Divulgação/Denver Museum of Nature & Science

Um estudo recente apontou que o Militocodon lydae, um mamífero muito parecido com uma chinchila, é um dos parentes mais próximos das vacas e habitou a terra na região que hoje abriga o estado americano do Colorado, após a extinção dos dinossauros. 

Conforme repercutido pelo site Live Science, pesquisadores do Colorado localizaram o crânio fossilizado de um pequeno mamífero, atualmente extinto, que viveu há cerca de 65 milhões de anos. 

A espécie, identificada como Militocodon lydae, tinha um tamanho similar a de uma chinchila e pesava cerca de 455 gramas. Mas estudos posteriores revelaram que ela faz parte de um grupo de animais que deu origem aos mamíferos modernos, como vacas, veados e porcos.

A descoberta desse animal esclareceu como os mamíferos evoluíram para diferentes formas após o desaparecimento dos dinossauros não-aviários, que foram extintos há 66 milhões de anos, durante o período Cretáceo-Paleógeno. 

As rochas deste intervalo de tempo têm um registo fóssil notoriamente pobre, e a descoberta e descrição de um crânio fóssil de mamífero é um passo importante na documentação da primeira diversificação de mamíferos após a última extinção em massa da Terra", explicou Tyler Lyson, curador de paleontologia de vertebrados do Museu de Natureza e Ciência de Denver, em um comunicado.

Outros detalhes

A equipe encontrou fósseis de crânio e mandíbula que permitiram a identificação de M. lydae, na região americana de Corral Bluffs, em 2016 e 2020. O nome do gênero, Militocodon, é uma homenagem a Sharon Milito, uma voluntária do museu e professora aposentada, que descobriu o primeiro espécime em 2016. Já o nome “lydae” é uma homenagem a Lyda Hill, investidora e filantropa que apoia a pesquisa de recuperação no museu de Denver.

Essas e outras informações sobre o estudo de Lyson e seus colegas de trabalho foram compartilhadas em 30 de abril no Journal of Mammalian Evolution.