Cena da série Antracite - Divulgação/Netflix
Antracite

Antracite: Afinal, existe uma história real por trás da série da Netflix?

Segunda série mais assistida por brasileiros nesta sexta-feira, 12, Antracite chama atenção por seu enredo misterioso e intrigante

Thiago Lincolins Publicado em 12/04/2024, às 20h53 - Atualizado em 14/04/2024, às 13h39

Lançada pela Netflix, a série Antracite é a segunda mais assistida por brasileiros nesta sexta-feira, 12. Com seis episódios, a produção apresenta uma história intrigante, capaz de surpreender os fãs de produções aterrorizantes. 

"Em 1994, um suicídio em massa e um assassinato horripilante abalaram um vilarejo na montanha. Em 2014, um antigo caso é reaberto quando um ritual esquecido vem à tona", explica a sinopse.

Com a onda de filmes e séries true crime, muitos podem se perguntar se a história da série Antracite é verdadeira. Bom, os desdobramentos e personagens apresentados são fruto da mente criativa dos roteiristas, Maxime Berthemy e Fanny Robert. Entretanto, eles foram inspirados por uma chocante história verídica.

O site Diverto, que os entrevistou, explica que um suicídio coletivo em massa, ocorrido na França em 1995, serviu de inspiração para a história fictícia. 

Inspiração

"Fanny cresceu perto de Grenoble. Na região, na década de 1990, havia muitas histórias de seitas e isso infundiu sua imaginação", explicou Maxime.

Em dezembro de 1995, autoridades se depararam com um cenário chocante em Maciço de Vercors, cordilheira próxima de Grenoble, na França. Na ocasião, foram descobertos 16 corpos carbonizados.

Ao mesmo tempo, os cadáveres intrigavam. Pela maneira como foram posicionados, pareciam reproduzir uma formação estrelar ao redor de uma fogueira, noticiou o Los Angeles Times na época.

Na época, as autoridades informaram que alguns dos mortos compreendiam dois policiais franceses, dois arquitetos, uma enfermeira e até mesmo a esposa e o filho de um campeão olímpico francês.

Imagem promocional de 'Antracite' - Divulgação

 

Seita

"Parece algum tipo de suicídio coletivo", explicou, ao veículo, Jean-François Lorans, promotor público da região, próxima de Grenoble, leste da França. "Os corpos estão num local de difícil acesso, numa posição que sugere algum ritual bizarro".

O episódio tinha relação com a Ordem do Templo Solar, uma seita. Fundada pelo "guru" francês Joseph Di Mambro e o terapeuta belga Luc Jouretque, foi marcada por suicídios e assassinatos. Eles acreditavam que assim salvariam as pessoas do 'apocalipse' e morreram com os membros.

Conforme a revista francesa Valeurs Actuelles, o relatório forense registra que as pessoas encontradas mortas em Vercors tomaram sedativos e foram baleadas com espingardas. Em seguida, tiveram os corpos carbonizados.

A seita em questão contava com membros na Suíça, França e Canadá. De qualquer maneira, embora a série apresente semelhanças com o crime real, os personagens e desdobramentos não passam de ficção.

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