Símbolo de Hollywood, Marilyn Monroe era uma leitora ávida, sendo proprietária de livros que diferentes gêneros; entenda!
Redação Publicado em 10/12/2023, às 12h20 - Atualizado em 11/12/2023, às 18h40
A estrela de cinema e sex symbol Marilyn Monroe se imortalizou na história de Hollywood, em parte, por conta de sua beleza, porém, a celebridade era muito mais que um rostinho bonito: ela também era uma mulher culta e que estava constantemente em busca de conhecimento.
Uma das evidências sobre isso é a quantidade de livros que a atriz possuía em casa — por volta de 400. O portal Librarything, por sua vez, foi capaz de divulgar 262 desses títulos após compilar informações de casas de leilões que venderam as obras encontradas entre os pertences de Monroe.
A biblioteca da estrela contava com obras sobre técnicas de atuação, mas também de ficção, espiritualidade e filosofia. Ela possuía livros de Dostoiévski, Flaubert (o autor de "Madame Bovary"), Ernest Hemingway e do pensador Bertrand Russel, entre outros.
Abaixo, confira 4 interessantes obras que faziam parte do acervo pessoal de Marilyn Monroe:
Lançado em 1922, esse clássico romance faz um curioso paralelo entre seu protagonista, o agente de publicidade itinerante Leopold Bloom, e o herói grego Ulisses (também chamado de Odisseu), que protagoniza o lendário poema épico Odisseia.
Na famosa obra, Joyce narra uma viagem de 18 horas que precisa ser realizada pelo homem em um determinado dia. Ao precisar encarar diversos percalços e obstáculos para completar sua jornada, o trabalhador comum passa por situações que remetem àquelas narradas por Homero.
Considerada como a mais relevante obra de ficção espiritual do século 20, o livro acompanha o profeta Almustafa, que é parado por um grupo de pessoas antes de embarcar em um navio de volta para casa após 12 anos de exílio.
Elas pedem que o sábio divida seus conhecimentos com elas, ao que o homem compartilha uma série de lições de vida e reflexões. A obra foi publicada em 1923, se tornando um sucesso imediato e traduzida para quarenta idiomas de lá para cá.
De título que pode ser traduzido livremente como "Cuidados relativos a bebês e crianças", este é um proeminente manual para pais do século 20, trazendo as orientações do pediatra norte-americano Spock a respeito de como dar a melhor criação para os filhos.
A presença deste livro na estante de Monroe, vale mencionar, é tornada particularmente triste quando se leva em conta que ela nunca conseguiu ser mãe, ainda que fosse um de seus sonhos.
Esse título, por sua vez, é o texto de uma peça teatral de 1956, considerada a grande obra-prima do dramaturgo O'Neil. Com quatro atos, trata-se de um complexo drama familiar de tons autobiográficos que acompanha uma noite dentro da casa de veraneio da chamada família Tyrone. Cada personagem carrega um fardo diferente.
Um detalhe curioso é que o artista apenas permitiu que "Longa jornada noite adentro" fosse publicado e encenado após seu falecimento.
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