O casal Brian e Erin Hitchens negavam a existência do coronavírus - Divulgação - Facebook
Pandemia

Pastora que negava covid-19 morre em decorrência do vírus, nos EUA

A mulher, que pertencia ao grupo de risco, acreditava se tratar de uma conspiração do governo dos Estados Unidos

Caio Tortamano Publicado em 24/08/2020, às 16h16

Depois de ter negado a existência da Covid-19, a pastora americana Erin Hitchens faleceu em decorrência de complicações da doença. Tanto ela quanto o marido, Brian Lee, foram contaminados depois de não terem seguido as medidas estabelecidas pelos órgãos oficiais que têm como objetivo impedir a contaminação do vírus.

Os dois ajudavam a espalhar teorias conspiratórias a respeito do vírus, como as que dizem que o corona estaria ligado a conectividade 5G de internet. Fato é que o casal contraiu a doença e foi internado. Enquanto o homem, que é taxista, mostrou sinais de melhora, a esposa piorou.

Fazendo parte do grupo de risco por ter asma e distúrbio do sono, Erin faleceu por problemas cardíacos que se desenvolveram diante do vírus. Ao homem, resta lamentar, e afirmar que “desejava ter acreditado desde o início da pandemia”. Brian ainda acrescentou: “Este é um vírus real que afeta as pessoas de maneiras diferentes”.

Enquanto a esposa ainda estava viva, o taxista compartilhou algumas convicções que o casal compartilhava para a BBC News: “Achávamos que o governo estava usando a covid-19 para desviar nossa atenção ou que tivesse a ver com o 5G", por isso, de acordo com ele, os dois não teriam seguido as recomendações de saúde nem procuraram por ajuda médica antes.

Estados Unidos pandemia coronavírus contaminado pastora negacionista

Leia também

Reino Unido adiciona novos sintomas da Covid-19 em lista oficial


Infecção e vacina pode gerar ‘superimunidade’, diz estudo


No Brasil, 6 estados e DF apresentam situações críticas nas UTIs


Brasil começa a discutir possibilidade de quarta dose da vacina


Uso de máscara PFF2 ou N95 passa a ser obrigatório no Ceará


Ômicron pode contribuir para que pandemia acabe mais rápido na Europa