Print do vídeo da câmera de segurança da escola, que registrou o atentado - Reprodução/Vídeo
Atentado em SP

Aluna afirma ter sido convidada para participar de atentado a escola em SP

Garota afirmou que o agressor a informou da ação, convidando-a para participar, afirma delegado

Redação Publicado em 29/03/2023, às 13h09

O atentado ocorrido na escola estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, bairro da zona oeste da cidade de São Paulo, na última segunda-feira, 27, continua sendo objeto de investigação da Polícia Civil.

Agora, a corporação afirmou que recebeu a informação, de uma aluna da instituição de ensino, que o menino de 13 anos que cometeu o ataque havia convidado sua colega para agir junto dele.

O ataque deixou uma pessoa morta e cinco feridas. Elizabeth Tenreiro, professora de 71 anos, foi esfaqueada pelo adolescente, e morreu após uma parada cardíaca, que foi apreendido pelas forças policiais.

A investigação da Polícia Civil está, nesta quarta-feira, 29, se concentrando na hipótese de que o garoto poderia ter sido incentivado por outros estudantes na escola, ou por pessoas na internet, a realizar o ataque.

Segundo a Folha de S.Paulo, o delegado Marcus Vinicius Reis, o titular do 34º DP (Distrito Policial), da Vila Sônia, declarou que uma aluna da escola Thomazia Montoro registrou um boletim de ocorrência afirmando ter sido avisada pelo garoto sobre o ataque, que chegou a perguntar se ela se interessaria em participar junto.

Convite

O delegado da Polícia Civil não divulgou a data em que o B.O. da aluna foi realizado, ou quando o agressor haveria chamado ela. Primeiramente, a menina teria imaginado que o pedido era uma piada, e não algo sério. Depois, ela entendeu a gravidade e seriedade do convite e o recusou.

A Polícia Civil busca autorização da Justiça brasileira para a quebra do sigilo telemático dos aparelhos do garoto que, para entender melhor com quem o adolescente se comunicava e se ele teve algum incentivo externo.

Segundo Marcus, as evidências até agora apontam para um planejamento e uma execução solitárias. Na escola onde o garoto estava antes, também houve reclamações e registros de B.O., mas o garoto nunca tinha realizado as suas ameaças. Ele foi transferido para a escola estadual Thomazia Montoro no dia 15 de março, nem duas semanas antes do ataque.

São Paulo ataque escola atentado SP Vila Sônia

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