Diana, Princesa de Gales - Getty Images
Família Real

Após quase 24 anos, cirurgião quebra silêncio e relembra morte de Lady Di: "Lutamos muito”

MonSef Dahman revelou que pessoas tentaram se infiltrar no Hospital onde Diana estava; uma delas, inclusive, lhe ofereceu dinheiro por um objeto inusitado. “Eles têm sangue real”

Fabio Previdelli Publicado em 19/06/2021, às 13h25 - Atualizado em 21/06/2021, às 16h21

No dia 31 de agosto de 1997, a princesa Diana sofreu um grave acidente quando fugia de paparazzis na França. Agora, quase 24 anos depois da morte de Lady Di, o cirurgião MonSef Dahman revelou detalhes sobre o acidente fatal da Princesa de Gales.  

Ao Daily Mail, MonSef confidenciou que, após o acidente, pessoas passaram a se infiltrar como parte da equipe médica no Hospital Pitié-Salpêtière. "Vimos pessoas se disfarçando [de equipe médica], empurrando carrinhos, tentando obter informações". 

O cirurgião também revelou uma situação da qual diz que nunca irá se esquecer. Como de costume, estava vestido inteiramente de branco, até mesmo seus sapatos eram daquela cor. Dahman diz que, quando cuidava de Diana, manchas de sangue da princesa acabaram manchando seu calçado.  

“Obviamente nessa situação você não presta atenção em nada além de tentar salvar o paciente. Só na manhã seguinte percebi que meus sapatos estavam manchados de sangue", relatou.

“O hospital é muito grande e eu estava andando entre prédios, quando um francês se aproximou de mim e disse: 'Tenho interesse em seus sapatos. Eu quero comprá-los. Eles têm sangue real", diz.

Ao ouvir a proposta, o cirurgião afirma que ficou horrorizado e, imediatamente, buscou um local para limpar seu sapato. “Fim da história”, disse à pessoa que propôs a compra.  

Após 24 anos em silêncio, MonSef relatou que, naquele dia, tentou de tudo para salvar a vida de Lady Di. Ele relembra que até conseguiu fechar o rasgo na veia pulmonar superior da Princesa de Gales, no entanto, lamenta que o coração de Diana não voltou a bater. 

"Lutamos muito, tentamos muito. Quando você está trabalhando em condições como aquela, você não percebe a passagem do tempo", recordou. "A única coisa importante era fazer tudo o que fosse possível por ela".  

De acordo com o tabloide britânico, a única razão pela qual Dahman quebrou o silêncio após mais de duas décadas, é para desmentir teorias da conspiração, que diziam que a equipe médica poderia estar envolvida na morte de Lady Di.  

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