O caso faz parte de uma série de protestos que denunciam a falta de atenção à causa climática
Redação Publicado em 11/11/2022, às 13h41
Na manhã dessa sexta-feira, 11, ativistas ambientais entraram no Museu Nacional de Oslo, localizado na Noruega, na tentativa de tocarem a emblemática obra-prima “O Grito” do pintor noruegues Edvard Munch. O incidente ocorreu por volta das 10h30 GMT (7h30 no horário de Brasília).
De acordo com a polícia local, três pessoas foram detidas e o ato tinha como objetivo denunciar a indústria petroleira do país, que é considerado o maior produtor de petróleo da Europa Ocidental.
A Polícia de Oslo e os guardas do Museu Nacional intervieram e a pintura original, que é protegida por um vidro, não foi danificada. Segundo a imprensa norueguesa, uma das duas pessoas detidas durante a ação entoava gritos de "eu grito quando as pessoas morrem!" e "grito quando os políticos ignoram a ciência".
A ministra norueguesa da Cultura, Anette Trettebergstuen classificou o ocorrido como “inaceitável”.
Recentemente, outros posicionamentos do mesmo teor ocorreram na Galeria Nacional de Londres, no Reino Unido e na Alemanha. No primeiro caso, duas ativistas jogaram sopa de tomate na obra “Girassóis” de Van Gohg, exigindo que o governo britânico suspendesse os projetos de extração de petróleo e gás.
No Museu Barberini, na Alemanha, ativistas arremessaram purê de batata no quadro Les Meules, de Claude Monet e reinvidicaram
Todas as ações citadas fazem parte de uma série de protestos ambientalistas que visam denunciar a fata de atenção, segundo os participantes, à causa climática.
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