Robinho na época que jogava no Santos - Gettyimages
Robinho

Brasil nega pedido de extradição de Robinho à Itália

A Justiça italiana encaminhou pedido de extradição de Robinho para o Brasil no dia 4 de outubro

Redação Publicado em 03/11/2022, às 13h57

O Brasil negou o pedido de extradição encaminhado pelo Ministério da Justiça da Itália no dia 4 de outubro, em relação ao caso do ex-atacante do Santos, Robinho, condenado no país europeu em virtude de um caso violência sexual em grupo em 2013.

De acordo com informações recolhidas pelo veículo midiático italiano 'Ansa', o Brasil se baseou no artigo 5º da Constituição Federal de 1988, que proíbe a extradição de cidadãos brasileiros, para tomar a decisão. Segundo repercutido no GE, entretanto, a Itália exigirá que o ex-jogador cumpra sua pena de nove anos em uma prisão do Brasil.

Posicionamento

O jurista Wálter Maierovitch, cedeu uma entrevista a fonte explicando sobre o artigo mencionado anteriormente. "A Constituição é expressa sobre isso (Art. 5º, inciso LI). Ela proíbe a extradição de brasileiros natos. O naturalizado tem exceção, pode ser extraditado em caso envolvimento com tráfico de drogas, ou de crime comum praticado antes da naturalização"

Alexander Gutierres, advogado do atleta no país europeu, conversou com o portal de notícias UOL, afirmando que ainda não pode falar sobre o caso. Jacopo Gnocchi, advogado da vítima, que não teve a identidade divulgada, comentou sobre a decisão do Brasil.

Conhecíamos a Constituição brasileira. Agora esperamos que a pena seja executada no Brasil, mas sem que haja a necessidade de se fazer um outro processo para isso", declarou Gnocchi.

Relembre o caso

O caso aconteceu o dia 22 de janeiro de 2013, em uma boate de Milão. Robinho, que na época vestia a camisa do Milan, foi condenado pela Justiça italiana por um ato identificado como violência sexual contra uma mulher albanesa.

Na época, a mulher tinha apenas 22 anos e decidiu sair para celebrar seu aniversário na boate. Entretanto, ao chegar no local, a vítima avistou o ex-jogador da seleção brasileira ao lado de mais cinco amigos.

De acordo com as investigações realizadas, Robinho e seus amigos ofereceram bebidas alcoólicas para mulher e a encaminhou para um dos camarins do local, onde eles realizaram "múltiplas e consecutivas relações sexuais" com a albanesa.

O atleta foi interrogado sobre o caso em 2014. Robinho confirmou que teve relações sexuais com a mulher durante o interrogatório, mas foi contra as denúncias de violência sexual.

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