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Notícias / Robinho

Condenado por violência sexual, Itália envia ao Brasil pedido de extradição de Robinho

O ex-atacante Robinho é acusado por um caso de violência sexual em 2013 na Itália

Redação Publicado em 04/10/2022, às 12h20

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Robinho em entrevista - Divulgação/Youtube/UOL Esportes
Robinho em entrevista - Divulgação/Youtube/UOL Esportes

Nesta terça-feira, 4, o Ministério da Justiça da Itália enviou uma solicitação de extradição ao Brasil em relação ao caso do ex-atacante do Santos, Robinho — que atualmente mora na cidade de Santos —, condenado no país europeu por violência sexual em grupo em 2013.

Conforme divulgado na ESPN, o atleta foi sentenciado no início deste ano a nove anos de prisão em virtude do ocorrido. Além de Robinho, o governo italiano também pediu a extradição de um dos amigos do atacante, Ricardo Falco, que também estava com ele na época.

O caso ocorreu em janeiro de 2013, quando uma mulher albanesa, que na época tinha apenas 22 anos, decidiu sair para comemorar o seu aniversário em uma boate em Milão.

Ao chegar no local, a mulher, que preferiu não se identificar durante o processo, se deparou com o ex-jogador ao lado de mais cinco amigos. Segundo informações das investigações realizadas até o momento, Robinho e seus amigos ofereceram bebidas alcoólicas a mulher com o intuito de "deixá-la inconsciente e incapaz de se opor".

Logo em seguida, o grupo levou a albanesa para um dos camarins da boate, onde Robinho, Falco e mais quatro amigos realizaram "múltiplas e consecutivas relações sexuais" com a vítima.

Os outros quatro colegas do atleta que estavam juntos com ele no dia do ocorrido, não foram procurados pela Justiça italiana e, consequentemente, não estão envolvidos no processo.

Tradicionalmente, o Brasil não costuma extraditar seus próprios moradores; porém, existe a possibilidade dos países chegarem a um comum acordo, fazendo com que Robinho cumpra a pena de nove anos em uma prisão do Brasil.

Relembre o caso

O ocorrido aconteceu na madrugada do dia 22 de janeiro de 2013. Robinho, que na época jogava no Milan, foi condenado pela Justiça da Itália por um ato classificado como violência sexual contra uma mulher albanesa.

O Código Penal italiano enquadrou o brasileiro e seu amigo no artigo '609 bis', que determina a participação de dois ou mais indivíduos reunidos forçando a vítima a manter relações sexuais.

Em 2014, quando o atleta foi interrogado em relação ao caso, ele confirmou que teve relações sexuais com a mulher, porém, negou as denúncias de violência sexual.

Em uma conversa telefônica grampeada, Robinho disse ao seu colega, Jairo Chagas, que: "Estou rindo porque não estou nem aí. A mulher estava completamente bêbada, não sabe nem o que aconteceu".

Chagas havia ligado para o atacante para o avisar sobre as investigações. Durante a conversa, Robinho ainda disse que: "Olha, os caras [os outros envolvidos no episódio] estão na m***. Ainda bem que existe Deus, porque eu nem toquei naquela garota. Vi os outros f*** ela, eles vão ter problemas, não eu. Eram cinco em cima dela"

Após o seu amigo falar que viu o jogar colocando a sua genitália dentro da boca da mulher, o jogador disse que: "Isso não significa transar".