Imagem ilustrativa - Pixabay
Espaço

Empresa trabalha para possibilitar o nascimento de humanos no espaço

Spaceborn United faz testes para fecundação de bebês em ambiente de gravidade parcial

Fabio Previdelli Publicado em 14/11/2023, às 12h06

Planos para as colônias humanas independentes fora da Terra já são alvos de debates há tempos. Mas segundo um empresário holandês do ramo da tecnologia, ainda precisamos sanar uma questão caso queiramos ter sucesso nesta jornada: a reprodução.

Se quisermos ter colônias humanas (...) fora da Terra e se quisermos que sejam realmente independentes, temos que enfrentar o desafio da reprodução", aponta Egbert Edelbrock, CEO da Spaceborn United, à AFP.

A empresa trabalha para tornar possível a fecundação — e consequentemente o nascimento de pessoas — no espaço. Afinal, na visão de Edelbrock, a humanidade precisa "se transformar em uma espécie multiplanetária".

+ O que aconteceria se alguém morresse no espaço?

O CEO da Spaceborn United acredita que, até o fim de sua vida, ainda verá o nascimento de um ser humano no espaço. Mas, para isso, precisaremos driblar algumas dificuldades, como manter relações em um ambiente de gravidade parcial.

Debate ético

Entretanto, antes de efetivamente enviar espermatozoides e óvulos humanos para o espaço, por razões éticas, a empresa realizará testes para a reprodução em ratos — que estão previstos para o final do próximo ano.

Após isso, aponta Egbert Edelbrock, ainda será preciso esperar entre "cinco ou seis anos" para o lançamento que visará a reprodução de um embrião humano, segundo o UOL.

Terra notícias tecnologia Espaço Spaceborn United embrião humano fecundação

Leia também

França: ex-ministro é indiciado por tentativa de estupro


Estaleiro onde Titanic foi construído poderá ser fechado após mais de 160 anos


Fotógrafo flagra maior tatu do mundo na Serra da Canastra, em Minas Gerais


Colônia de Roanoke: Arqueólogos lançam nova luz sobre a misteriosa história


Funcionário de aeroporto na Indonésia despenca de escada de desembarque


Holandesa de 29 anos consegue direito a eutanásia por sofrimento mental