Imagem meramente ilustrativa de espermatozoide e óvulo - Pixabay
Coronavírus

Estudo revela que fertilidade masculina pode ser afetada pela Covid-19

A pesquisa foi desenvolvida por uma universidade alemã e analisou 189 homens. Confira!

Larissa Lopes, com supervisão de Penélope Coelho Publicado em 06/02/2021, às 07h38

Um estudo realizado pela revista científica Reproduction alertou a possibilidade de que a fertilidade de homens pode ser afetada pela covid-19. Segundo a pesquisa, a infecção pelo vírus pode reduzir a quantidade de espermatozoides.

Além disso, uma vez com o vírus, o homem pode ter inflamação e estresse oxidativo, ou seja, um desequilíbrio no sistema de defesa antioxidante. Trata-se da primeira ‘evidência experimental direta’ de que o novo coronavírus traria riscos ao sistema reprodutor masculino. 

Assim, a função reprodutiva do homem tem de ser checada depois da contaminação, a fim de excluir a possibilidade de outros problemas. A equipe da Universidade Justus-Liebig, na Alemanha, investigou os efeitos a partir de 84 homens infectados pelo coronavírus e 105 voluntários saudáveis, ao longo de 10 dias.

Um especialista em urologia concluiu que, afinal, todos os homens eram férteis, contudo, os contaminados tiveram aumento de mais de 100% nos índices de inflamação e estresse oxidativo nos espermatozoides, em comparação aos homens saudáveis.

“Esses efeitos nas células espermáticas estão associados a uma qualidade inferior do esperma e ao potencial de fertilidade reduzido. Embora esses efeitos tendam a melhorar ao longo do tempo, eles permaneceram significativa e anormalmente mais altos nos pacientes com a Covid-19, e a magnitude dessas mudanças também foi relacionada à gravidade da doença”, comentou o pesquisador Behzad Hajizadeh Maleki em nota oficial.

Sobre a Covid-19

De acordo com as últimas informações divulgadas pelos órgãos de saúde, atualmente, o Brasil registra 9.447.165 casos de pessoas infectadas, e as mortes em decorrência da doença já chegam em 230.034 no país.  

Em 1º de dezembro de 2019, o primeiro paciente apresentava sintomas do novo coronavírus em Wuhan, epicentro da doença na China, apontou um estudo publicado na revista científica The Lancet em fevereiro deste ano.  

De lá pra cá, a doença já infectou 105.365.928 milhões de pessoas ao redor do mundo, totalizando mais de 2.298.188 milhão de mortes, sendo mais de 230 mil delas apenas no Brasil.

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