Ex-Sex Pistols acusa banda de 'lucrar' com morte da rainha Elizabeth II

John Lydon, também conhecido como Johnny Rotten, foi um dos membros mais icônicos da banda punk britânica Sex Pistols — extremamente conhecida pela música 'God Save the Queen', em que critica Elizabeth II e a monarquia —, tendo participado de 1975 a 1978. No entanto, desde sua saída, o músico sempre fez diversas declarações públicas em que criticava a banda.

Então, com a morte recente da rainha Elizabeth II, que teve um reinado de 70 anos no Reino Unido, o cantor veio a público novamente para acusar o grupo de lucrar com a morte da monarca. Hoje em dia, Lydon faz parte do grupo Public Image Ltd, e em publicação no Twitter da banda negou qualquer atividade ligada ao hit 'God Save the Queen', lançado em 1977.

John Lydon deseja se distanciar de qualquer atividade dos Sex Pistols que vise lucrar com a morte da rainha Elizabeth II. Os músicos da banda e seus empresários aprovaram uma série de pedidos contra a vontade de John com base no acordo de decisão do tribunal majoritário", começa escrevendo nas publicações da banda no Twitter.

Ainda, segundo a banda, "na opinião de John [Lydon], o momento para endossar qualquer pedido do Sex Pistols para ganho comercial com 'God Save The Queen' é de mau gosto e desrespeitoso com a rainha e sua família agora."

John escreveu a letra dessa música histórica e, embora nunca tenha apoiado a monarquia, ele sente que a família merece algum respeito neste momento difícil, como seria esperado para qualquer outra pessoa ou família quando alguém próximo a eles morresse", finaliza.

Resposta dos Pistols

Em entrevista à revista estadunidense Deadline, por sua vez, um porta-voz dos Sex Pistols mencionou as acusações do antigo vocalista da banda, e justificou que a música sequer foi promovida ou relançada, depois da morte da rainha Elizabeth II, como informado pela Rolling Stone Brasil.

Não podemos entender a que ele estaria se referindo. Além de alguns pedidos de uso de imagens ou áudio em reportagens sobre A Rainha e seu impacto na cultura, não há nada de novo em relação a 'God Save The Queen' sendo promovido ou lançado de alguma forma", disse.