Imagem do Ninho do Urubu - Tomaz Silva/Agência Brasil
Incêndio no Ninho do Urubu

Incêndio no Ninho do Urubu: Netflix lança documentário sobre tragédia no Flamengo

Dividido em três episódios, 'O Ninho: Futebol & Tragédia' debate causas do incêndio e mostra o que aconteceu com os sobreviventes; veja quando estreia!

Fabio Previdelli Publicado em 26/02/2024, às 11h02

No próximo dia 14 de março, a Netflix lança em seu catálogo a minissérie documental 'O Ninho: Futebol & Tragédia', que relata o trágico incêndio no centro de treinamento do Flamengo que matou 10 atletas da categoria de base em 2019. 

+ Incêndio no Ninho do Urubu: O que aconteceu com as vítimas e os responsáveis?

Dividia em três episódios, a produção mostrará, entre outras coisas, o que aconteceu com os sobreviventes do Incêndio no Ninho do Urubu; o luto e a luta por Justiça das famílias das vítimas; e também buscará entender os acontecimentos que levaram à tragédia — com depoimentos de jornalistas profissionais do futebol. 

'O Ninho: Futebol & Tragédia' também apresenta imagens inéditas e recria momentos do incêndio, em cenas de dramatização que são de suma importância para o debate sobre as causas do fogo. 

O Ninho: Futebol & Tragédia - Divulgação/Netflix

 

A minissérie documental é baseada em uma série de matérias publicadas pelo UOL nestes últimos cinco anos — como uma reportagem de 2020 que aponta que o Flamengo sabia que o alojamento que pegou fogo sofria com problemas elétricos.

Incêndio no Ninho

Às 5 horas da manhã do dia 8 de fevereiro, um incêndio acometeu o Ninho do Urubu — nome dado ao centro de treinamento do Flamengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. 

No momento em que o fogo começou — que teria sido causado por um curto-circuito no ar-condicionado do local —, 26 atletas das categorias de base estavam alojados e dormiam no CT. Como consequência da tragédia, 10 deles perderam suas vidas

As vítimas foram meninos que tinham entre 14 e 16 anos: Athila Paixão, Arthur Vinícius, Bernardo Pisetta, Gedson Santos e Pablo Henrique Matos que tinham 14; Christian Esmério, Jorge Eduardo Santos, Samuel Thomas e Vitor Isaías, com 15; e Rykelmo de Souza, que tinha 16.  

As vítimas do incêndio/ Crédito: Reprodução

Segundo a documentação do próprio Flamengo, o local onde ficava o alojamento do Centro de Treinamento seria transformado em um estacionamento. O clube alegou, à época, que todas as equipes da categoria de base ocupariam um moderno módulo profissional que seria utilizado uma semana após o episódio — mas como alguns atletas voltaram antes das férias, foram abrigados naquele espaço. 

De acordo com o El País, o rubro-negro não possuía alvará para que os quartos funcionassem naquele local. Além do mais, o portal de notícias UOL publicou uma matéria alegando que o Flamengo sabia dos riscos no centro de treinamento, devido às precaridades das instalações elétricas, pelo menos, nove meses antes da tragédia. 

Desta forma, o Ministério Público acabou indiciando oito pessoas pelo incêndio, entre elas, o então presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, que passou a responder por "incêndio culposo". Até hoje, porém, nenhuma pessoa foi punida criminalmente

 

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