A casa da americana ocupada pelos insetos - Reprodução/TikTok/@auntie_coolette
Invasão

Invasão: Mulher choca ao mostrar quintal de casa ocupado por insetos

O caso aconteceu em uma cidade do estado de Nevada, nos Estados Unidos, e foi registrado em vídeo

Redação Publicado em 17/06/2023, às 08h55

Uma residente da cidade de Elko, no estado americano de Nevada, compartilhou em suas redes sociais o momento em que o quintal de sua casa estava tomado por muitos insetos. Segundo repercutiu a CNN Brasil, naquele instante, havia tantos insetos em sua residência, que a cidadã identificada como Colette Reynolds não conseguia nem sair de sua moradia. 

No vídeo, é possível perceber que os insetos em questão se tratam das conhecidas esperanças ou “grilos mórmons”. As esperanças, popularmente chamadas por esse nome, são da superfamília Tettigoniidae, que se trata de um grupo próximo da família dos verdadeiros grilos, que é a Grylloidea. 

O entomólogo Lucas Denadai de Campos, que se trata de um biólogo especializado em insetos, da Universidade de São Paulo (USP), explicou o que pode ter ocasionado essa situação, e ressaltou que os insetos observados na gravação não se tratam do mesmo grupo dos insetos que podem ser vistos aqui no Brasil

O que disse o especialista

Na ocasião, para o veículo já citado, o especialista relatou: “Eles chegam andar até 2 quilômetros por dia ou mais, o que é bastante para um inseto. E essa migração pode estar relacionada com o clima ou mudança de tempo. Lembrando que lá é fim da primavera, começo de verão, então é uma época de reprodução de muitos insetos”, e continuou:

Não necessariamente eles estão buscando um local com mais mata ou área verde. Eles estavam fazendo a migração e acabaram parando na casa porque ali tinha alguma coisa que interessava a eles, que ajudasse a preservar sua espécie. Eles não pararam ali de propósito”.  

O entomólogo ainda afirmou que em situações do tipo não é coerente aplicar veneno ou matar os insetos, e acrescentou: “É preciso esperar que esse enxame passe em algum momento. Eles estão se deslocando, não vão ficar ali, não é da natureza dessa espécie ficar sempre no mesmo lugar, ainda mais quando eles estão em aglomerados dessa maneira”. 

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