O médico anestesista colombiano Andres Eduardo Onate Carrillo - Reprodução/Video
Crimes

Médico anestesista é preso por estuprar e gravar mulheres durante cirurgias

O colombiano Andres Eduardo Onate Carrillo também mantinha acervo de pornografia infantil; ele atuava no Rio de Janeiro

Redação Publicado em 16/01/2023, às 12h40

Na madrugada desta segunda-feira, 16, o médico anestesista colombiano Andres Eduardo Onate Carrillo foi preso no Rio de Janeiro. Ele é acusado de estuprar pacientes em hospitais do Rio de Janeiro

Segundo informações do UOL, o profissional de saúde ainda teria registrado os atos de violência sexual em seu aparelho celular. As vítimas, que estavam desacordadas quando foram estupradas, teriam se reconhecido nas imagens. 

Há seis anos no Brasil, Andres foi detido em sua residência, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital carioca. A investigação contra o anestesista começou em dezembro do ano passado, depois que Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil (Sercopi) informou a Polícia Civil que os computadores do médico possuíam um acervo de mais de 20 mil arquivos de pornografia infantil

Os arquivos foram analisado e, com isso, encontraram-se também os vídeos feitos pelo próprio médico. Entre os locais onde os abusos aconteceram estão duas unidades da rede pública de saúde

Registros perturbadores

Segundo agentes da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), a análise do material armazenado por Andres "chamou atenção pela gravidade e quantidade de arquivos, que incluíam até bebês com menos de um ano de vida".

Entre os casos registrados na rede pública, estão um ocorrido no Hospital Estadual dos Lagos Nossa Senhora Nazareth, onde Andres filmou o abuso de uma vítima durante uma laqueadura; e no Complexo Hospitalar Universitário Clementino Fraga Filho, popularmente conhecido como Hospital do Fundão da UFRJ, durante uma cirurgia para de retirada do útero. 

Os episódios são de 2020 e 2021, porém, a Polícia Civil declarou, em nota, que o anestesista também é suspeito de outros crimes, estes realizados na rede particular de saúde. Por lá ele manteria o modus operandi de “colecionar as imagens” de seus abusos.

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