A previsão é de que os novos trajes estejam prontos para missão em 2025
Éric Moreira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 02/06/2022, às 13h28
A National Aeronautics and Space Administration, mais comumente chamada de NASA — agência espacial dos Estados Unidos — anunciou que seus astronautas receberão novos trajes para missões fora das naves espaciais, que substituirão os usados já há 40 anos.
Segundo a agência, as empresas responsáveis pela produção dos trajes são a Axiom Space e a Collins Aerospace, que serão as verdadeiras donas deles, em vez da NASA, e serão incentivadas a explorar outras aplicações comerciais, não pertencentes à agência espacial.
A ideia é que os novos trajes espaciais sejam utilizados na Estação Espacial Internacional (ISS) durante a execução do programa Ártemis e em uma possível ida para Marte. O objetivo é que os trajes já esteja prontos para uso na missão Ártemis 3, planejada para ocorrer em 2025.
Segundo Lindsay Aitchison — executiva do programa de atividade extraveicular e de mobilidade no espaço da Nasa — "os trajes espaciais sempre representaram um problema nas viagens", como quando, recentemente, a ISS teve que interromper caminhadas espaciais por conta de vazamento em trajes, o que poderia resultar em um acidente fatal. Por isso, uma demanda da agência espacial foi de que os trajes não dificultassem o deslocamento e fossem duráveis.
Todos os equipamentos utilizados nos novos trajes serão produzidos em Houston, no Texas, onde está a Johnson Space Center, centro de comando dos voos tripulados, treinamento, pesquisa e controle de voo da NASA. Acredita-se que eles devem pesar cerca de 54kg cada, e ainda não há prazo ou prévia de design definidos.
O Programa Artemis é um programa de voo espacial tripulado desenvolvido pela NASA que consiste em levar humanos à Lua. Na missão Artemis 3, prevista para ocorrer em 2025, espera-se que ocorra o pouso da primeira mulher e da primeira pessoa negra na superfície lunar.
Os novos trajes, pensados especialmente para essa missão, devem favorecer a mobilidade dos astronautas e no contato com a Terra. Caso eles sejam bem sucedidos no teste, podem ser utilizados até mesmo em uma viagem exploratória à Marte.
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