Imagem da poluição atmosférica observada em Nova Délhi - Reprodução/Vídeo/YouTube/Fala Brasil
Poluição

Nuvem tóxica leva governo de Nova Délhi a fechar escolas da região

A capital da Índia observou um fenômeno cada vez mais recorrente e perigoso

Redação Publicado em 03/11/2023, às 14h35

Nesta sexta-feira, 3, uma nuvem tóxica estacionou sobre Nova Délhi, capital da Índia, resultando no fechamento das escolas locais. A cidade de 30 milhões de habitantes registrou níveis de poluição 35 vezes maiores do que o limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Segundo a empresa de monitoramento IQAir, a quantidade de micropartículas do poluente PM2,5 registrada na capital indiana superou em 35 vezes o limite diário estabelecido pela OMS. 

Anualmente, a fumaça gerada pela produção industrial, agrícola e combustão dos automóveis forma uma gigante nuvem tóxica que envolve a cidade nesta época do ano, conforme repercutido pelo portal O Globo. 

Em um comunicado, o ministro-chefe de Nova Délhi, Arvind Kejriwal, determinou o fechamento de todas as escolas primárias da capital por dois dias, para evitar a inalação de partículas que apresentam riscos à saúde. 

Poluição atmosférica

Um relatório anual divulgado pelo Instituto de Política Energética da Universidade de Chicago (EPIC), sobre o Índice de Qualidade do Ar (AQI), apontou que a quantidade de partículas finas presentes na atmosfera representa "maior ameaça externa à saúde pública". Segundo o estudo, elas são uma maior ameaça do que álcool ou tabaco.

Estas partículas finas também são as causadoras de uma série de doenças cardíacas e pulmonares, além de derrames e câncer. De todo o mundo, os países mais afetados são os do sul-asiático, como Índia, Nepal, Bangladesh e Paquistão, que registraram a maior quantidade dessas partículas na atmosfera no último ano. 

Nesta semana, a revista científica Neurology publicou um estudo realizado por especialistas do Barrow Neurological Institute, que aponta que os moradores de regiões com níveis médios de poluição possuem um risco 56% maior de desenvolver a doença de Parkinson, quando comparados com aqueles que habitam regiões com índices menores de poluição atmosférica.

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