Reza Tsaghati - Reprodução/Redes Sociais/Twitter/@mSalarAhmadi
Irã

Oficial do Irã é afastado após suposto vídeo envolvido em práticas sexuais com outro homem

No Irã a homossexualidade é tida como ilegal, e membros da comunidade LGBTQIA+ enfrentam riscos

Redação Publicado em 31/07/2023, às 19h00

No Irã, um suposto vídeo envolvendo o chefe de cultura e orientação islâmica da província de Gilan, Reza Tsaghati, mostra o oficial tendo práticas sexuais com outro homem. Tanto autenticidade das imagens quanto as identidades envolvidas na situação em questão não foram verificadas. Vale destacar que Reza é um oficial responsável pela promoção da moral e dos valores islâmicos.

Conforme repercutiu o portal de notícias do UOL com informações da BBC, as cenas do vídeo que supostamente envolve Reza foram divulgadas pelo canal Telegram Radio Gilan. Logo após que a gravação foi vazada, as autoridades do Irã permaneceram em silêncio, porém, o departamento em que Tsaghati atua profissionalmente, divulgou uma declaração em que encaminhava o caso para a justiça

Após isso, enquanto ocorre as investigações acerca do caso, o chefe de cultura e orientação islâmica da província de Gilan foi afastado de seu posto. 

Outros detalhes 

No Irã a homossexualidade é tida como ilegal, e membros da comunidade LGBTQIA+ enfrentam risco de abuso, assédio e violência. Ainda, a lei estabelecida no Irã, considera relações do tipo como crimes.

Além disso, segundo Mohammad Mehdi Esmaili, ministro da cultura do país em que tudo ocorreu, antes do vídeo, nunca havia tido algum relatório negativo sobre Reza Tsaghati

vídeo Justiça LGBTQIA+ Reza Tsaghati

Leia também

Museu Britânico recupera 626 tesouros históricos desaparecidos, incluindo itens de a.C.


Irã: 260 pessoas são presas após reunião ‘satanista’, entenda!


Ator de 'The Office' revela ter furtado objeto do cenário da série


Jornal aponta que rei Charles já é mais rico que rainha Elizabeth, entenda!


Elon Musk diz que em 30 anos humanos vão colonizar Marte


Brasileiro é flagrado com cocaína no corpo e acaba condenado na França