A mudança não impede, todavia, que cada país lide com a maconha de sua própria forma
Ingredi Brunato Publicado em 02/12/2020, às 14h19
Nessa quarta-feira, 2, a Organização das Nações Unidas (ONU) retirou maconha e a resina derivada da cannabis da classificação de drogas mais perigosas, em uma votação que contou com 27 países a favor da mudança, e 25 contra, entre esses últimos, o Brasil.
A decisão não impede, é claro, que cada nação decida sua própria maneira de lidar com a substância, e a própria ONU deixou de recomendar que a distribuição e uso de maconha passe por certos controles.
O que a reclassificação fez foi tirar tanto a maconha quanto a resina da cannabis de uma categoria com substâncias "suscetíveis a abusos e à produção de efeitos danosos”, que não teriam “capacidade de produzir vantagens terapêuticas”, para uma categoria mais branda, onde também está a morfina, que é usada de forma controlada na área médica.
Vale mencionar também que essa lista anterior havia sido criada em 1961, e enxergava maconha em um nível equivalente ao da heroína, por exemplo.
Segundo Steve Rolles, analista político da ONG Transform Drug Policy Foundation, que luta pela revisão das abordagens de combate às drogas, essa mudança representaria “o reconhecimento de que (a maconha) tem uso médico”, e facilitaria “acesso a remédios e pesquisa”. Quem divulgou as falas do analista foi o UOL.
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