Fóssil de "megaraptors" - Divulgação/ Kabacchi / Wikimedia Commons
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Pesquisadores descobrem maior fóssil de 'megaraptors' da história

Apresentada na Argentina, descoberta abre novos estudos para os animais extintos, veja

Alan de Oliveira | @baco.deoli sob supervisão de Penélope Coelho Publicado em 29/04/2022, às 09h57

Em uma apresentação no Museu Argentino de Ciências Naturais Bernardino Rivadavia (MACN) realizada na quarta-feira, 27, paleontólogos revelaram a descoberta dos restos fossilizados do maior dinossauro da classe dos “megaraptors”.

Denominado Maip macrothorax, a nova espécie tinha por volta de 9 e 10 metros de comprimento, sendo bastante diferente do padrão dos megaraptors, que não passam de 8 em sua grande maioria

Os pesquisadores disseram que as características do novo dinossauro são fascinantes, já que além do tamanho, ele também pesava cerca de cinco toneladas e sua coluna era composta de diversas vértebras ligadas por longos músculos e tendões.

Veja imagens do fóssil:

Paleontólogos en Argentina hallaron los restos de una nueva especie de dinosaurio, un carnívoro de casi 10 metros de alto y 5 toneladas de peso, el más grande de su tipo encontrado hasta ahora.

El dinosaurio, llamado Maip macrothorax, habría vivido hace 70 millones de años. pic.twitter.com/yERb6RrtfQ

— AJ+Español (@ajplusespanol) April 28, 2022
"Este animal é muito grande em tamanho e conseguimos recuperar muitos pedaços", falou para a "Reuters" o pesquisador Mauro Aranciaga Rolando, um dos principais nomes do estudo.

Caminho da descoberta

O Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Técnica do país, afirmou que os fósseis foram descobertos em 2019, na província de Santa Cruz, na Patagônia. Além do grupo argentino, dois cientistas japoneses ajudaram nos estudos. Devido à pandemia, tiveram que distribuir os fósseis entre suas casas para início das descobertas.

Estima-se que a espécie tenha vivido há 70 milhões de anos, no extremo sul da Argentina, durante todo o período Cretáceo.

“Os megaraptors tinham a forte característica de seu esqueleto ágil e para manter o equilíbrio, usava sua calda longa, um pescoço longo, um crânio bem achatado e 60 dentes pequenos", acrescentou ao assunto Mauro

O nome da nova espécie vem da mitologia Tehuelche, de uma criatura que vivia nas montanhas e matava usando o frio.

+Confira a pesquisa completa clicando aqui

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